novembro 24, 2007

Movimento Negro sai às ruas pela superação das desigualdades

Nota: Reproduzir a figura acima no momento em que o Movimento Negro sai às ruas pela superação das desigualdades é correr o risco de receber crítica semelhante a que José Padilha vem sendo alvo com o seu filme Tropa de Elite. Muita gente boa não reconhece que a mensagem de uma obra cinematográfica não tem compromisso com o bom mocismo quen tomou conta do mundo da comunicação nossa do dia-a-dia. Por isso, é bom lembrar que em todos os tempos sempre tem uma turma que por trinta dinheiros vende até o pescoço da mãe. O pessoal da luta antimanicomial, por exemplo, tá careca de enfrentar os reformistas de araque. São eles que costumam usar o chicote contra seus desafetos. Valei-me, São Benedito!

Movimento Negro sai às ruas pela superação das desigualdades

Cerca de 50 mil pessoas participaram nesta terça-feira (20) das manifestações ocorridas em São Paulo (SP) para marcar o Dia da Consciência Negra. A data, que é celebrada pela quarta vez na capital paulista, retoma as discussões sobre racismo e os indicadores socioeconômicos que revelam um verdadeiro apartheid racial no Brasil.

A data é marcada com o feriado em pelo menos 267 cidades do país. Segundo o integrante do Movimento Negro Unificado, Ailton Pinheiro, as manifestações servem acima de tudo como denúncia.

“É um momento de denúncia e de mostrar que a gente ainda não vive numa sociedade igualitária e que a cada dia mais a gente precisa combater isso”.

O movimento negro reivindica a aprovação imediata do Estatuto da Igualdade Racial, do projeto de lei que dispõe sobre cotas raciais e ações afirmativas e a aprovação do Fundo de Promoção da Igualdade Racial.

Ailton Pinheiro também fala sobre a luta para a real implantação da lei 10.639, que dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da cultura africana e afro-brasileira dentro escolas públicas do ensino básico.

“É uma lei que de fato vem pra resgatar a história do negro. Esse é um meio de fazer com que esses negros que durante todo este tempo foram e ainda continuam sendo escravizados, sejam reparados historicamente“.

A lei sancionada em 2003 pelo presidente Lula, até hoje não foi colocada em prática dentro das escolas que tratam a historia da cultura negra apenas através da citação de datas comemorativas.

De São Paulo, da Radioagência NP, Juliano Domingues.

20/11/07

Fonte: Radioagência Notícias do Planalto

Um comentário:

Unknown disse...

El cambio mas importante que podemos forjar es desde la educación, con unos niños y niñas educados desde la dignidad étnica y el reconocimiento de sus derechos, deberes y potencialidades, esto es lo unico que permite alzarnos frente a la adversidad como seres pensantes, concientes y generadores de cambio social.