NA PRÓXIMA QUINTA, LANÇAMENTO DO "PIAUIÊS" NA FEIRA DO LIVRO!
O jornalista Paulo José Cunha está convidando toda a colônia piauiense em Brasília para o lançamento, na próxima quinta-feira, dia 04/08/08, a partir das 7 da noite, na 27ª Feira do Livro, no shopping Pátio Brasil, da 3ª edição da "Grande Enciclopédia Internacional de Piauiês", uma obra de resgate dos termos e expressões tipicamente piauienses.
Esta edição é dedicada à memória do jornalista Abdias Silva, uma das maiores referências quando o assunto é bom caráter e jornalismo, nesta ordem. Piauiense de Campo Maior, foi amigo de Érico Veríssimo (que lhe deu o primeiro emprego em Porto Alegre), de Mário Quintana (de quem se tornou confidente), de Carlos Castello Branco (que o nomeou substituto exclusivo da famosa Coluna do Castello, quando saía em férias), entre outros cultores da língua. "Honrou a imprensa brasileira (nunca teve uma matéria desmentida). Ensinou a mim e a outros de nossa geração a importância de esmerilhar o texto à exaustão, na busca da expressão mais clara e elegante", diz Paulo José Cunha, na dedicatória.
Quando a primeira edição do “Piauiês” saiu, Abdias escreveu o seguinte texto:
“Desceu fundo no subsolo da “ganga impura” de nossa Flor do Lácio e voltou à superfície com as mãos cheias e no rosto a alegria infantil de quem descobrira um tesouro. Vejam o que eu achei – parece dizer ele, mostrando-nos o resultado de sua garimpagem: - uma coleção de pedras de todo tipo e valia”. (...)Com esta enciclopédia, Paulo José Cunha emparelha-se aos melhores pesquisadores de nosso linguajar e do nosso folclore. É uma boa caninha de ponta de alambique que a gente pode beber de uma talagada e sair porta a fora sem trambecar”
QUEM É PAULO JOSÉ CUNHA
Paulo José Cunha é um piauiense que nasceu no Rio de Janeiro. Jornalista, escritor, documentarista, trabalhou em O Globo, Jornal do Brasil e TV Globo. É autor de “O Salto sem Trapézio”, “A Noite das Reformas”, “A Grande Enciclopédia Internacional de Piauiês”, “Vermelho - Um Pessoal Garantido” e “Caprichoso - A Terra é Azul”. É professor de Comunicação da UnB, onde dirigiu o Centro de Produção de Cinema e Televisão – CPCE. Está preparando para lançar até o fim do ano “Perfume de Resedá”, poema longo iniciado em 1984 e concluído em 2006. Documentarista premiado (“O Passageiro Precioso”), está concluindo os documentários “Brasília torturada”, sobre a repressão política na Capital Federal, e “A violinista que subiu ao céu”, história de um assassinato cometido no início do século passado num clube de luxo de Manaus. É repórter da TV Câmara, onde apresenta o programa "Comitê de Imprensa".
ALGUMAS OPINIÕES SOBRE EDIÇÕES ANTERIORES DO PIAUIÊS"
“Jornalistas, escritores e leitores não param de falar na “Grande Enciclopédia Internacional de Piauiês”(...) O livro recompõe os fragmentos de uma identidade cultural obscurecida pela falta de um registro sistemático da fala e dos costumes piauienses. Nesse sentido, a obra de Paulo José Cunha não só cumpre o seu papel como suscita uma discussão eufórica sobre a identidade cultural do piauiense. Ela existe, está viva e muito bem, obrigado”- Anna Kelma Gallas, jornalista.
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“Ora, direis, mas ninguém lê uma enciclopédia por inteiro, muito menos com esse ridículo título. Pois eu lhes digo que sim, e nem precisa ser nenhum aficcionado como eu para subjugar-se à arte(manha) de seu autor”- Dalila Teles Veras, "Diário do Grande ABC".
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“São palavras (neologismos) desconhecidas da língua dita oficial, que servem para expressar os sentimentos mais diversos, que vão da troça à crítica social e ao lirismo. Neste sentido, a “Grande Enciclopédia Internacional de Piauiês” é um prato cheio. Trabalho de garimpeiro fiel inclusive ao espírito popular da gaiatice”- Menezes y Moraes, poeta e jornalista.
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“Esta obra faz parte do lado bom de um Piauí querido por todos os que gostam desta terra” – Marcos Rezende Melo, jornalista.
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