Manaus - No dia 12 de agosto de 2008, na sala de reunião do Conselho Universitário da Universidade do Estado do Amazonas, às 09:00hs, o Prof. Dr. João Nildo Vianna (Centro de Desenvolvimento Sustentável da UNB) e a Reitora da UEA Prof. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas, reuniram com os Pró-Reitores, Diretores das Unidades e Coordenadores da Pro-Reitoria da Pós-Graduaçao e Pesquisa da UEA e com a imprensa amazonense para um comunicado de interesse coletivo a respeito do Doutorado Interinstitucional em Desenvolvimento Sustentável, anunciado no dia anterior.
Fique atento - Serão oferecidas 12 vagas e mais 8 para alunos especiais. O acesso terá como critério o mérito, de acordo com as regras estabelecidas pela CAPES. Não há reserva de vagas para nenhuma instituição. Todas são concorrentes.
Inscrições: 14 de agosto a 11 de setembro.
Informações: 3214-5773 ou uealima@uea.edu.br (Sr. Edmundo).
História da origem do doutorado - Entre 2006/2007, o estado do Amazonas reivindicava um curso de Desenvolvimento Sustentável visando a qualificação de Recursos Humanos no campo do Desenvolvimento Regional, Desenvolvimento Sustentável e Políticas de Gestão de Ciência e Tecnologia, dada a carência de pessoal qualificado na Gestão de Meio Ambiente, Cooperação Internacional e Gestão de Convênios, entre outros. Cinquenta entidades reunidas apoiavam a iniciativa, porém a SECT, UEA e UNB não conseguiram formalizar o convênio. Somente neste ano a UEA e a UNB cumpriram todas as exigências da CAPES. A oferta de DINTER exige grau 5, segundo a CAPES, critério que a Unb respondeu positivamente. E o mais importante: a presente iniciativa tem um caráter estruturante, na medida em que na sequência estão previstos investimentos em cursos de especilização, mestrado e doutorado pela UEA, a serem oferecidos depois da qualificação dos primeiros oito doutores em Desenvolvimento Sustentável.
Um comentário:
Aluno de pós-graduação lança projeto para instalar oficinas de quadrinhos em bibliotecas e escolas do DF. A meta é complementar metodologias e aproximá-las dos estudantes
Quadrinhos educativos seriam usados para a melhoria do aprendizado de alunos / Crédito: divulgação
O projeto Universidade dos Quadrinhos, conduzido pelo mestrando de Artes Plásticas Mauro César Bandeiras, propõe uma nova via para alfabetizar, ensinar e ajudar alunos com dificuldades em disciplinas mais complexas. Com o apoio de voluntários, ele quer implantar oficinas de quadrinhos nas cidades-satélites e fazer dessa divertida ferramenta um suporte à educação. Na próxima sexta-feira, dia 16, às 14h, os interessados em participar da iniciativa vão se reunir no ateliê 4 do Instituto de Artes (IdA). O encontro é aberto a toda a comunidade acadêmica.
Na ocasião, Mauro César pretende apresentar os referenciais da técnica do desenho em quadrinhos e desconstruir o mito de que só aqueles com talento nato estão habilitados a trabalhar com a arte. De acordo com ele, existem meios de absorver a linguagem sem que se saiba traçar formas e combinar cores harmônicas. "Quadrinhos são, sobretudo, uma forma de expressão bem descontraída e indiscutivelmente próxima de crianças e adolescentes", conceitua. Justamente por isso, Mauro também quer derrubar a idéia de que quadrinhos são para pessoas desocupadas.
Joaby Cavalcante, estudante do nono semestre de Letras-Japonês, participa do projeto e indica o motivo pelo qual os quadrinhos podem ser tão eficientes para o aprendizados. “A linguagem que propõe é a chave para o sucesso da Universidade dos Quadrinhos”, afirma. Ele explica que, nessa arte, a linguagem se manifesta de dois modos: o primeiro deles é o subjetivo, no qual o aprendiz pode expressar e interpretar suas idéias e sentimentos através do desenho. É o componente visual.
O segundo modo é o objetivo, em que predomina a escrita, componente gráfico indispensável para compreensão. Juntos eles formam a imagem. Para Joaby, a imagem é uma forma lúdica e interativa de ensinar. "Uma pessoa pode avaliar seu cotidiano, refleti-lo nos quadrinhos e, depois, usar o resultado disso no aprendizado", exemplifica o estudante.
Primeiros passos
Ainda na fase inicial, o projeto já foi apresentado na Biblioteca Pública da Ceilândia, no Espaço Cultural 508 Sul e no Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá (CEBEP), onde as oficinas de quadrinhos estão próximas de serem implantadas. O CEBEP existe há 20 anos e promove alfabetização e atividades culturais no Paranoá.
A coordenadora do projeto de alfabetização, Maria de Lourdes Pereira, diz que as oficinas são a oportunidade de estimular outras formas de leitura, de trabalhar novas competências dos estudantes, e completa: "Não é simplesmente fazer quadrinhos, mas sim expressar idéias e a própria intelectualidade".
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