I Conferência Nacional de Comunicação – Aí vamos nós!
Depois de anos de espera, finalmente foi publicado o decreto que oficialmente convoca a I Conferência Nacional de Comunicação (Confecom). Mérito para as entidades, redes, fóruns e articulações que formam o conjunto do movimento pelo direito à comunicação. Mérito para o MNDH, que ao longo dos anos sempre participou desses processos.
A comissão organizadora já começou a se reunir para definir as “regras do jogo”. Além dos integrantes do poder público, participam da CO (Comissão Organizadora) oito representantes dos empresários e oito dos movimentos pela democratização da comunicação. A correlação de forças não é das melhores, por isso temos que nos preparar.
Alguns desafios são prementes: a mobilização e a preparação das conferências municipais e estaduais, a interiorização do debate, a articulação para que temas de interesse local sejam pautados nas discussões nacionais.
Já há datas! Para que a etapa nacional se realize nos dias 1, 2 e 3 de dezembro, as conferências municipais têm que acontecer até o dia 31 de agosto, enquanto as estaduais podem ser realizadas até 31 de outubro.
Para somar esforços em torno dos nossos consensos, a sociedade civil está articulada através da Comissão Pró-Conferência Nacional de Comunicação (CNPC), que já tem a participação do MNDH.
Ligadas à CNPC, 23 comissões estaduais já estão ativas. Visite o site da Comissão Nacional (www.proconferencia.org.br), informe-se sobre a agenda de atividades e conheça quem está à frente da articulação no seu estado! É importante que o MNDH se aglutine a essa força!
A construção da Confecom não pode ficar restrita apenas a organizações que têm na comunicação sua área de atuação. Essa é uma luta de toda a sociedade brasileira, de movimentos urbanos e rurais, de comunidades tradicionais, do movimento pela educação, pela saúde, pelo meio ambiente.
Nós, que fazemos o MNDH em todas as suas instâncias, precisamos cada vez mais nos dar conta de que a falta das políticas de comunicação afeta nossas vidas e nossa luta do dia a dia.
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Fonte: http://www.mndh.org.br.
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