dezembro 31, 2009

Clássico de Jorge Bondanzky faz 35 anos


Iracema, uma Transa Amazônica, filme de Jorge Bodanzky completa 35 anos. Rodado em 1974, a ditadura militar proibiu o filme até 1980, tudo porque o cineasta teve a ousadia de filmar a devastação da floresta amazônica no sul do Pará, tendo como produtora uma TV alemã - a ZDF.

A obra correu o mundo, virou lenda e figura entre os primeiros filmes do mundo, segundo André Nigri, da revista Bravo, classificados como documentário/ficção - gênero híbrido que tem entre seus representantes o cineasta paulistano Eduardo Coutinho e o francês Laurent Cantet.

Consegui ver o filme numa sessão clandestina de um cine clube manauara. Posso ser desmentido, mas penso que foi no Cine Clube Tarumã, dos irmãos Tom Zé e Selda Valle, ambos professores da Universidade Federal do Amazonas.

Curta aqui um trecho do filme do pai da Lais Bondanzky, diretora do clássico "Bicho de Sete Cabeças", filme obrigatório para os militantes da luta por uma sociedade sem manicômios.

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