maio 05, 2010

O rei da cizânia

Eduardo Braga e Amazonino Mendes
Acervo "A Crítica"
Nota do blog: A charge política acima foi publicada por engano na coluna da jornalista Bettsy Bell, quando integrava a redação do jornal A Crítica. Pretendia anunciar uma reconciciliação. Taí uma manchete que não verás, caro(a) leitor(a). Pelo menos, não nas eleições deste ano. Amazonino acabar de taxar Braga de "delirante", tudo porque o seu desafeto resolvou implantar um monotrilho em Manaus (conforme a nota acima, publicada na coluna Claro & Escuro, da edição de hoje do Diário do Amazonas). A cidade já viu esse filme com outro personagem. O alvo era Alfredo Nascimento. Entrevistado pelo Amazonsat, Amazonino declara que o Programa Saúde da Família, criado por seu desafeto político, era uma "brincadeira". O PSF havia simplesmente reduzido os índices de mortalidade infantil em Manaus, fato desconsiderado pelo entrevistado. Com carros entupindo até becos e vielas, o monotrilho é uma proposta inteligente, que reorganiza todo o fluxo de transporte público. Ou seja, a "máfia" do transporte, outra expressão usada por Amazonino na edição de hoje de uma matéria publicada no jornal A Crítica ("Amazonino Mendes alegou que a prefeitura ainda não fez a licitação para o sistema de transporte coletivo porque existe uma “máfia” entre empresários de ônibus e fábricas que produzem os veículos para dificultar a venda de ônibus para outras instituições." - A Crítica, 5.5.2010), seria submetida a um nova lógica, que, certamente, ajudará a reduzir o caos no trânsito de Manaus, já que o futuro das cidades está irremediavelmente comprometido pela civilização do automóvel. O problema do monotrilho é seu traçado. O resto é discurso de ano eleitoral.
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