xandimedeiros10 — 18 de dezembro de 2009 — PARTICIPE DA COMUNIDADE NO ORKUT ACESSE ; http://www.orkut.com.br/Mai...
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Nota do blog: Em meio a uma campanha desastrada do Ministério da Saúde sobre o crack, leia a crítica feita pelo sociólogo Dênis Petuco e um evento sobre o tema no Rio de Janeiro. Neste último, esperamos que seja objeto da mais rigorosa análise crítica.
É o crack que mata?
Dênis Petuco | qui, 17/12/2009 - 20:19.
O Ministério da Saúde acaba de lançar uma campanha sobre o uso de crack. Triste, muito triste. Uma campanha que amplia o preconceito, o estigma, que traz informações mentirosas. Uma campanha que faz parte do problema, e não da solução.
É gentes... Temos muito o que fazer mesmo. Precisamos levar os princípios da PNH, não apenas para dentro de serviços de saúde, mas para setores do próprio Ministério da Saúde. A área de técnica de álcool e outras drogas da Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, é uma delas.
E pensar que neste mesmo governo, nós tivemos uma campanha maravilhosa, disparada pelo Programa Nacional de DST e Aids, na qual a frase mestra era: "Drogas alteram seus sentidos, mas nada altera seus direitos nos serviços de saúde". Quanta diferença!!!
Agora, vem o mesmo Ministério, nos dizer que o crack mata. Mentira! Quem conhece a realidade da ponta (o que exclui os burocratas que elaboraram a campanha), sabe bem: o que mata não é o crack, mas a violência agregada à realidade proibicionista na qual o fenômeno do crack se constitui.O que mata não é crack, mas tiros! Na França, por exemplo, as pessoas que usam crack duram anos. Muitos anos. É o crack que mata?
A campanha do Ministério é mais um elo na poderosa rede de inimigos que precisamos enfrentar, para podermos cuidar destas pessoas com a dignidade que elas merecem. Como diz o dito popular: se não ajudam, que pelo menos não atrapalhem. O Ministério da Saúde, que vem tratando o tema de forma ridícula, agora resolve que vai atrapalhar quem está tentando fazer alguma coisa.
Triste. Muito triste.
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É gentes... Temos muito o que fazer mesmo. Precisamos levar os princípios da PNH, não apenas para dentro de serviços de saúde, mas para setores do próprio Ministério da Saúde. A área de técnica de álcool e outras drogas da Coordenação Nacional de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas, é uma delas.
E pensar que neste mesmo governo, nós tivemos uma campanha maravilhosa, disparada pelo Programa Nacional de DST e Aids, na qual a frase mestra era: "Drogas alteram seus sentidos, mas nada altera seus direitos nos serviços de saúde". Quanta diferença!!!
Agora, vem o mesmo Ministério, nos dizer que o crack mata. Mentira! Quem conhece a realidade da ponta (o que exclui os burocratas que elaboraram a campanha), sabe bem: o que mata não é o crack, mas a violência agregada à realidade proibicionista na qual o fenômeno do crack se constitui.O que mata não é crack, mas tiros! Na França, por exemplo, as pessoas que usam crack duram anos. Muitos anos. É o crack que mata?
A campanha do Ministério é mais um elo na poderosa rede de inimigos que precisamos enfrentar, para podermos cuidar destas pessoas com a dignidade que elas merecem. Como diz o dito popular: se não ajudam, que pelo menos não atrapalhem. O Ministério da Saúde, que vem tratando o tema de forma ridícula, agora resolve que vai atrapalhar quem está tentando fazer alguma coisa.
Triste. Muito triste.
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Fonte: Rede Humaniza SUS
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"Crack: Repensando as Estratégias de Atenção à Saúde" - 31/05/2010 | |
O seminário Crack: Repensando as Estratégias para a Atenção à Saúde, uma iniciativa conjunta das áreas de Política de Drogas do Viva Rio e de Saúde da Família da OSS Viva Comunidade, em colaboração com o Ministério da Saúde, reunirá, nos dias 1º e 2 de junho, profissionais do Brasil e do exterior para debater o tema. O evento contará com relatos de boas práticas que servirão de base para a definição das diretrizes voltadas à prevenção e ao tratamento aos usuários de crack. O objetivo é apresentar, ao final das discussões, um documento orientador às ações das equipes da Estratégia Saúde da Família em suas áreas de atuação no Rio de Janeiro. No dia 1º de junho (terça-feira) No dia 02/06 (quarta-feira) Clique aqui e confira a programação completa do evento. Serviço: Seminário Crack: Repensando as Estratégias de Atenção à Saúde Local: sede do Viva Rio (Salão Pablo Dreyfus e Ana Carolina) Endereço: Rua do Russel, nº 76, Glória – Rio de Janeiro Data: 1º e 2 de junho (terça e quarta-feira) Horário: 9:00h. Mais Informações: Mônica Cavalcanti – monicacavalcanti@ Tels.: (21) 9627-8129 / 7856-1651 FAVOR CONFIRMAR PRESENÇA. |
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