PICICA: Todos os jornais amazonenses cobriram a abertura da Campanha da Fraternidade 2011. O Encontro das Águas foi o local escolhido para este importante evento do calendário da Igreja Católica. Uma resposta necessária contra o capitalismo predatório. O PICICA escolheu um artigo do jornal A Crítica e um box do jornal Amazonas em Tempo como amostra de dois extremos do campo social a manifestar preocupação com o futuro daquele importante patrimônio natural dos amazonenses. O crescimento desordenado da cidade e a expansão do polo industrial de Manaus jogam um importante papel da degradação do solo e dos recursos hídricos daquele território, bem como a atividade pesqueira na região, da qual dependem inúmeras famílias de pescadores das margens dos rios Negro e Amazonas. Veja, também, no vídeo abaixo, o discurso do arcebispo da Manaus, D. Luis Soares, no momento em que é hasteada a bandeira do movimento socioambiental "SOS Encontro das Águas".
Box da matéria "Preservar para garantir a vida", assinada por Célia Santiago, publicada na edição desta segunda-feira no jornal Amazonas em Tempo
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Movimento pede que encontro das águas, no Amazonas, seja alvo de pesquisa da Fapeam
Apesar dos recursos naturais, a área sofre continuo processo de degradação, alertam especialistas
Manaus, 10 de Março de 2011Elaíze Farias
O movimento S.O.S Encontro das Águas, em manifesto divulgado esta semana, pede que a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) abra um edital direcionado à recuperação das áreas degradas e ao uso sustentável dos recursos do encontro das águas, em Manaus.
De acordo com os integrantes do movimento, não existe nenhuma linha de pesquisa na Fapeam com enfoque nesta área.
A assessoria de imprensa da Fapeam, procurada, confirmou essa afirmação do movimento. A diretora-presidente da Fapeam, Maria Olívia Simão, foi procurada também mas sua secretária disse que ela estava em reunião.
O pedido do S.O.S Encontro das Águas integra uma lista de pleitos referentes à área. Uma delas é que o Encontro seja transformado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em Unidade de Conservação de Uso Sustentável para que as comunidades locais possam usufruir o patrimônio de forma sustentável.
Os membros do movimento também pedem que o Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovávels (Ibama) e o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) passem a realizar imediatamente sistemática fiscalização, embargo e cobrança da recuperação paisagística e ambiental de obras impactantes no encontro das Águas
Por fim, o movimento voltoi a reiterar o pedido de homologação do tombamento do Encontro das Águas como Patrimônio Natural e Cultural do Brasil e que o Ministério da Cultura submeta a UNESCO a proposta de tombamento deste bem comum como Patrimônio Natural da Humanidade.
Degradação
“Apesar da imensa importância do encontro das águas, os recursos aquáticos, paisagísticos, faunísticos, florestais e culturais deste patrimônio sofrem continuo processo de degradação”, disse a bióloga Elisa Wandelli.
Ela diz que esse processo ocorre devido ao desenvolvimento urbano desordenado, a carência de saneamento básico e, principalmente devido a empreendimentos altamente impactantes do Distrito Industrial da Zona Franca de Manaus.
Elisa destacou que um novo empreendimento contaminaria os recursos hídricos, colocaria em risco a biodiversidade, degradaria sítios arqueológicos, geológicos e históricos, afetaria negativamente as atividades de turismo, provocaria poluição bioquímica.
Encontro das águas é um fenômeno hídrico que une, sem se misturas, os rios Negro e Solimões, no Amazonas.
Fonte: A Crítica
De acordo com os integrantes do movimento, não existe nenhuma linha de pesquisa na Fapeam com enfoque nesta área.
A assessoria de imprensa da Fapeam, procurada, confirmou essa afirmação do movimento. A diretora-presidente da Fapeam, Maria Olívia Simão, foi procurada também mas sua secretária disse que ela estava em reunião.
O pedido do S.O.S Encontro das Águas integra uma lista de pleitos referentes à área. Uma delas é que o Encontro seja transformado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em Unidade de Conservação de Uso Sustentável para que as comunidades locais possam usufruir o patrimônio de forma sustentável.
Os membros do movimento também pedem que o Instituto Nacional de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renovávels (Ibama) e o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam) passem a realizar imediatamente sistemática fiscalização, embargo e cobrança da recuperação paisagística e ambiental de obras impactantes no encontro das Águas
Por fim, o movimento voltoi a reiterar o pedido de homologação do tombamento do Encontro das Águas como Patrimônio Natural e Cultural do Brasil e que o Ministério da Cultura submeta a UNESCO a proposta de tombamento deste bem comum como Patrimônio Natural da Humanidade.
Degradação
“Apesar da imensa importância do encontro das águas, os recursos aquáticos, paisagísticos, faunísticos, florestais e culturais deste patrimônio sofrem continuo processo de degradação”, disse a bióloga Elisa Wandelli.
Ela diz que esse processo ocorre devido ao desenvolvimento urbano desordenado, a carência de saneamento básico e, principalmente devido a empreendimentos altamente impactantes do Distrito Industrial da Zona Franca de Manaus.
Elisa destacou que um novo empreendimento contaminaria os recursos hídricos, colocaria em risco a biodiversidade, degradaria sítios arqueológicos, geológicos e históricos, afetaria negativamente as atividades de turismo, provocaria poluição bioquímica.
Encontro das águas é um fenômeno hídrico que une, sem se misturas, os rios Negro e Solimões, no Amazonas.
Fonte: A Crítica
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