PICICA: Félix Guattari (Villeneuve-les-Sablons, Oise, 30 de abril de 1930 — Cour-Cheverny, 29 de agosto de 1992) foi um filósofo, psicanalista e militante revolucionário francês
praticamente autodidata, que não chegou a cumprir a burocracia de
nenhum título universitário, produziu uma grande quantidade de textos,
que relacionou-se de forma produtiva com muitas das figuras mais
importantes das ultimas três duas ou quatro décadas, militou política e
ativamente tanto nas organizações tradicionais, como na maioria das
alternativas importantes do seu tempo cronológico e foi criador de uma
série de movimentos, fundador de uma série de dispositivos políticos que
tiveram um papel importantíssimo nas tentativas de transformação do que
é o mundo moderno e pós-moderno.[1]
Entre os conceitos e noções criadas por Guattari estão: Transversalidade, Ecosofia,
Caosmose, Desterritorialização, Ritornelo, Singularidade, Produção de
Subjetividade, Capitalismo Mundial Integrado, etc. Teorizou também sobre
a questão da transdisciplinaridade, do desejo, das instituições e foi, juntamente com Deleuze, o mais profundo crítico da Psicanálise que, segundo Michel Foucault
tratava-se de um inimigo tático, ao passo que o seu inimigo estratégico
seria o poder, o fascismo. A partir desta crítica, criou, em intercessão com Gilles Deleuze o que chamou de Esquizoanálise
(e Cartografia e Pragmática Menor). Atuou e teorizou nos temas da
homossexualidade - chegando a ser preso por seus ditos e escritos -,
travestilidade, feminismo, anticolonialismo e outros movimentos
minoritários, além das temáticas anarquistas e comunistas. É um dos
principais percursores e referências da Reforma Psiquiátrica no mundo, juntamente com o italiano Franco Basaglia e outros. É também considerado um dos componentes do pós-estruturalismo francês. Leia mais aqui.
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