PICICA: "De maneira sucinta pode-se dizer que o leitor irá se deparar com
análises de aspectos relativos a um grupo de representações, as quais
resultam do olhar que se lança sobre o Outro, em particular sobre o
corpo do Homem Negro: Como é elaborada essa imagem ao longo do tempo? Em
que medida nossa origem colonial baseada na mão de obra
escrava interferiu e interfere nos modos desse olhar e quais as
consequências que se desprendem disso no presente? Como o artista
contemporâneo, em especial, o artista Negro e brasileiro atua nesse
cenário construindo a imagem de si mesmo? Por fim, algumas reflexões em
torno do conceito de alteridade a partir de uma experiência na cidade
catalã de Barcelona, encerrando nossas especulações com a leitura de
imagens que expõem nossos limites culturais no reconhecimento das
diferenças."
Corpo, cor e alteridade
Algumas palavras ao leitor
Enviado por Ricardo Coelho para o Portal Geledés
O presente texto é parte da tese intitulada “Entre o corpo da obra e o corpo do observador”, trabalho realizado no Instituto de Artes da Unesp de São Paulo entre 2011 e 2015. Essa menção é necessária porque em alguns momentos faço referências a capítulos ou passagens anteriores da tese.
O texto permanece independente, mas se houver interesse por parte do leitor em conferir essas menções, a bibliografia de referência, bem como o conteúdo integral, basta acessar o seguinte endereço:
http://www.ia.unesp.br/Home/Pos-graduacao/Stricto-Artes/tese—ricardo-coelho.pdf
De maneira sucinta pode-se dizer que o leitor irá se deparar com análises de aspectos relativos a um grupo de representações, as quais resultam do olhar que se lança sobre o Outro, em particular sobre o corpo do Homem Negro: Como é elaborada essa imagem ao longo do tempo? Em que medida nossa origem colonial baseada na mão de obra escrava interferiu e interfere nos modos desse olhar e quais as consequências que se desprendem disso no presente? Como o artista contemporâneo, em especial, o artista Negro e brasileiro atua nesse cenário construindo a imagem de si mesmo? Por fim, algumas reflexões em torno do conceito de alteridade a partir de uma experiência na cidade catalã de Barcelona, encerrando nossas especulações com a leitura de imagens que expõem nossos limites culturais no reconhecimento das diferenças.
Em relação ao “Geledés – Instituto da Mulher Negra”, eu gostaria de agradecer imensamente essa abertura de espaço para parte de minhas reflexões, às quais, muito provavelmente, ficariam restritas ao âmbito acadêmico. Estou ciente de minhas imensas limitações, porém, espero ter apontado alguns aspectos da mais perversa violência, ou seja, aquela que se naturaliza em meio aos nossos hábitos cotidianos.
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Corpo, cor e alteridade
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