O Autor na Praça realiza uma tarde de Cinema, Literatura Marginal, Contos, Poesia e Teatro com a atriz e diretora de cinema Helena Ignez, o escritor e educador Rodrigo Ciríaco, a antropóloga e escritora Érica Peçanha, a poeta Tula Pilar e o grupo teatral “Os Mesquiteiros”.
No próximo sábado, dia 5 de dezembro, nossos convidados são Helena Ignez, apresentando os DVDs dos Filmes “Canção de Baal” e “Bandido da Luz Vermelha”, além de cartazes de alguns filmes; Rodrigo Ciríaco autografando o livro “Te Pego Lá Fora”; Érica Peçanha com o livro “Vozes Marginais na Literatura” e Tula Pilar com seu primeiro livro de poesias “Palavras Inacadêmicas”. Claro que haverá leituras, depoimentos e participação especial do Grupo Teatral “Os Mesquiteiros” apresentando trechos da peça “De aqui de dentro da Guerra”. O cartunista Júnior Lopes participa do evento realizando caricaturas. Outras informações abaixo.
Serviço
O Autor na Praça em Tarde de Cinema, Literatura Marginal, Contos, Poesia e Teatro
Dia 05 de dezembro, sábado, a partir das 14h.
Espaço Plínio Marcos - Tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto - Pinheiros.
Informações: Edson Lima – 3739 0208 / 9586 5577 - edsonlima@oautornapraca.com.br
Realização: Edson Lima e AAPBC – Associação dos Amigos da Praça Benedito Calixto.
Apoio: Max Design, Jornal da Praça, TV da PRAÇA, Enlace-media.com, Letras em Cena, Restaurante Consulado Mineiro, Cantinho Português, Bar do Jeová e Vozoteca LEK.
Sobre Helena Ignez é figura de destaque na cultura brasileira. Integrou inúmeros movimentos de vanguarda e é chamada de MUSA DO CINEMA NOVO. Com 40 anos de produção e atuação em vários campos da arte cênica e cinematográfica. Foi homenageada em 2006, pelo 20º FESTIVAL DE FILMS DE FRIBOURG, Suíça, onde foram exibidos 25 filmes em que atuou, produziu ou dirigiu – O PÁTIO, de Glauber Rocha, O BANDIDO DA LUZ VERMELHA e A MULHER DE TODOS de Rogério Sganzerla. Também na Suíça estreou a cine-instalação, de sua concepção, ELECTRIC SGANZERLAND, no Centre D’Art Contemporain - Fri-Art Suíça. Seu filme REINVENÇÃO DA RUA, montado por Rogério Sganzerla, foi homenageada em 2005 no Festival Internacional de Filmes – FEMINA, Rio de Janeiro. Em 2005 no Torino Film Festival – Itália, foi exibido REINVENÇAO DA RUA e seu último filme, o premiado curta-metragem, A MISS E O DINOSSAURO, a partir de imagens de arquivo em super-8 de 1970, juntamente com o lançamento da versão italiana do livro organizado por Helena Ignez – “Tudo é Brasil” de Rogério Sganzerla, editado pelo Museo Nazionale Del Cinema, e lançado nacionalmente em maio de 2006.
Atualmente lança o seu longa-metragem CANÇÃO DE BAAL, exibido nos festivais: Festival do Rio – 2008; 32º Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; 12º Festival de Cinema Luso-Brasileiro, Portugal; e no IV CinePort. Além de participar do Marché Du Film no Festival de Cannes-2009. Em setembro do presente ano o filme recebeu o prêmio Ano Unno no Festival de Trieste, Itália. Ainda em 2009 dirigiu com Ícaro C. Martins o longa-metragem LUZ NAS TREVAS - A REVOLTA DE LUZ VERMELHA, roteiro de Rogério Sganzerla, em finalização.
FILMOGRAFIA:
Longas-Metragens: LUZ NAS TREVAS - A REVOLTA DE LUZ VERMELHA – (2009) - Filmado e em processo de finalização; CANÇÃO DE BAAL – (2008). Lançado nos festivais : IX Festival do Rio; 32º Mostra Internacional de Cinema de São Paulo; 12º Festival de Cinema Luso – Brasileiro ; Festival de Tiradentes; 4º Cineport, 2009; Marché Du Film - 62º Festival de Cannes, 2009;
Curtas Metragens: A MISS E O DINOSSAURO – Bastidores da Belair 2005 – (2005): Prêmio de Melhor Direção no RECINE 2007 – Festival Internacional de Cinema de arquivo; 23° Torino Film Festival, Itália- 2005; Mostra Cinema do Caos no CCBB do Rio de Janeiro; 20º Festival International de Films de Fribourg, Suíça, 2006; 17º Festival de curtas-metragem de São Paulo (2006); REINVENÇÃO DA RUA – (2003) - Roteiro e Direção: Helena Ignez: Mostra do Audiovisual Paulista; Festival de Cinema e Vídeo do MERCOSUL; Festival Internacional de Cinema- Femina, 2005; 23° Torino Film Festival, 2005; 20º Festival International de Films de Fribourg, Suíça, 2006
Sobre o livro “Te pego Lá Fora” é um livro de contos que aborda o cotidiano dramático de uma escola pública na periferia de São Paulo, sem meias palavras. Meninos envolvidos com o tráfico, a aluna que abandona a escola para virar uma "Placa", jovens que não aprenderam a ler com treze, catorze anos; o abandono do ensino público, o fracasso escolar. Está tudo lá, pela ótica de quem conhece bem as entranhas e mazelas das nossas "masmorras" disfarçadas de escola pois vive - e é torturado - lá dentro. E apesar de tudo resiste. Pois Te Pego Lá Fora é também isso: um grito de resistência, um sinal de alerta para algo que todos sabemos que existe, mas fingimos esquecer: a nossa (des)Educação Pública. (Apresentação do livro por Sérgio Vaz). Edições Toró - 2ª EDIÇÃO - R$ 15,00
Sobre Rodrigo Ciríaco, formado em História pela Universidade de São Paulo, é professor efetivo da rede pública estadual em Ermelino Matarazzo, Zona Leste da cidade, onde já desenvolveu projetos de jornal, literatura, sexualidade e agora trabalha teatro com o grupo Os Mesquiteiros. Integrante da Cooperifa desde 2006, já participou das Antologias SARAU (Dulcinéia Catadora, 2007), MOSCAS (Dulcinéia Catadora, 2007), Sarau Elo da Corrente (Elo da Corrente Edições, 2008), Amor Lúbrico (Prefeitura de Suzano, 2008) e Um Segredo no Céu da Boca (Ed. Toró, 2008). Ano passado, publicou seu primeiro livro, Te Pego Lá Fora (Ed. Toró, 2008) que versa numa linguagem nua e crua, contos sobre o cotidiano sa(n)grado de uma escola pública da periferia da Cidade. Outras informações: www.efeito-colateral.blogspot.com.
Sobre Érica Peçanha e o livro “Vozes Marginais na Literatura - o livro é resultado de uma pesquisa de mestrado em Antropologia Social, desenvolvida entre 2004 e 2006 na Universidade de São Paulo. O livro toma como mote a atribuição do adjetivo marginal, por parte de alguns escritores da periferia, para caracterizar a si ou aos seus produtos literários no limiar do século XXI. Partindo da análise das três edições especiais Caros Amigos/Literatura Marginal e da relevante cena literária que se constituiu nas periferias paulistanas após o lançamento dessas revistas, a obra investe na articulação da produção literária e da atuação político-cultural dos escritores, dando ênfase às carreiras e intervenções de três deles: Ferréz, Sérgio Vaz e Sacolinha (Ademiro Alves). Érica Peçanha do Nascimento é antropóloga e pesquisadora da produção cultural periférica.
Sobre Tula Pilar e o livro “Palavras Inacadêmicas” – Tula Pilar é vendedora da Revista OCAS e tem participado de vários saraus e movimentos culturais, entre eles o Sarau do Binho, da Cooperifa, Encontro de Utopias e tantos outros. Esta mulher batalhadora tem três filhos: Pedro Lucas, Samantha e Dandara que junto com a mãe formam o Grupo Raizarte. As poesias e textos que tem escrito e espalhado pelos saraus da cidade foram reunidas em seu primeiro livro: “Palavras Inacadêmicas”.
Sobre o Grupo Teatral “Os Mesquiteiros” e a peça “De aqui de dentro da Guerra - Adaptações de contos e poemas de Dinha, Fanti Manumilde, Marcelino Freire, Rodrigo Ciríaco e Sérgio Vaz. Trilha Sonora incidental: Elis Regina, Elvis Presley, Inquérito, Maria Rita, O Rappa, Legião Urbana e Z'África Brasil. Assistente de Produção: Caroline Silva Coordenação Pedagógica e Direção: Rodrigo Ciríaco
Sinopse da peça: Meninos nas ruas vendendo picolés. Anjos e demônios que atormentam a nossa fé. Um roubo no trem. O filho que não quer ser um peso para a mãe. O assalto agendado com o crime organizado. A mãe que não quer mais a filha. Uma revolta na cozinha. A perda do filho. O dia-a-dia da periferia. Sejam todos bem-vindos. Estas são - algumas - histórias de nossas vidas.
A peça será apresentada na Escola Estadual Jornalista Francisco Mesquita, nos dias 6, 12 e 13 de dezembro, as 19h30. Duração: 60 min / Lotação: 50 lugares / Reservas: Vanessa (11) 88169391 / Ingresso: P.Q.P.: Pague Quanto Puder Rua Wenceslau Guimarães, 581 - Jd. Verônia - Ermelino Matarazzo. informações: www.efeito-colateral.blogspot.com/ 9457-6708 - Rodrigo Ciríaco.
PICICA - Blog do Rogelio Casado - "Uma palavra pode ter seu sentido e seu contrário, a língua não cessa de decidir de outra forma" (Charles Melman) PICICA - meninote, fedelho (Ceará). Coisa insignificante. Pessoa muito baixa; aquele que mete o bedelho onde não deve (Norte). Azar (dicionário do matuto). Alto lá! Para este blogueiro, na esteira de Melman, o piciqueiro é também aquele que usa o discurso como forma de resistência da vida.
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