Programa "Entre Aspas" do canal GloboNews, edição de 5 de agosto de 2010.
Tema: "Quais as chances de uma reversão na tendência das pesquisas eleitorais?"
Apresentadora: Mônica Waldvogel
Convidados: Alberto Carlos Almeida, cientista político e Paulo Moreira Leite, jornalista da revista Época.
O vídeo é uma edição do programa com os momentos mais marcantes do debate em que os dois analistas justificam porque praticamente não há mais chances de reversão no quadro político brasileiro atual.
Destaco alguns desses momentos:
"Sobre a continuidade do governo Lula, Serra é o genérico. O remédio de marca é a Dilma."
Alberto Carlos Almeida, cientista político
"Existe sim uma emoção fundamental que está em jogo nesta eleição: gostar do governo."
ACA
"Mas existe uma base racional nessa aprovação de Lula: as pessoas sentem que vivem melhor."
Paulo Moreira Leite, jornalista da Época
"Quando Serra fala "O Brasil pode mais", o cara mais esperto percebe que aí existe uma crítica a Lula. Ele percebe quando o político tá dizendo uma coisa e quer dizer outra."
PML
"O programa do PT, as pessoas sabem qual é. Qual é o programa do PSDB?
O PT é a favor de ter mais governo. E o PSDB é a favor de que?
O PT tem uma militância que vai pra rua defender símbolos e idéias que você pode até discordar. O PSDB tem que símbolos e idéias?"
ACA
"O PSDB poderia ir pra rua defender a redução da carga tributária. Mas nem isso ele pode porque no governo deles a carga tributária era ainda maior. No segundo mandato do Lula quem reduziu impostos foi o governo federal. Quem manteve os impostos e até aumentou foram os governos estaduais."
PML
"Nem na Colômbia o povo sabe mais o que é FARC. Quanto mais aqui. Já começou a circular no nordeste que Serra vai acabar com Bolsa Família. Isso é mil vezes mais efetivo que as FARC."
PML
"É muito difícil arrumar uma estratégia contra um governo que tem essa popularidade."
ACA
"A aliança política segue o vento do eleitor. Todos já estão vendo que o eleitor está indo pra Dilma. A eleição caminha pra uma decisão no primeiro turno. É muito provável que Dilma abra uma diferença de 15 a 20% até o final de agosto, o suficiente pra produzir uma derrota acachapante pro Serra já no primeiro turno. A probabilidade disso acontecer é altíssima."
ACA
"Quem avalia ótimo e bom não é esquizofrênico. Não vota na oposição. Vota no candidato do governo."
PML
"O eleitor fica esperando: quem é o candidato do governo? É essa. Tudo bem. Voto."
PML
"O único discurso da oposição em 8 anos foi o da Ética, o mensalão. Passou isso não teve mais nada. Eles não construíram uma alternativa política. No primeiro mandato tentaram derrubar o governo. No segundo, nada. Na crise do ano passado. Qual foi a alternativa apresentada pela oposição? Nenhuma."
PML
"O discurso da Ética é inócuo por que o eleitorado tem um clichê construído pela própria mídia de que todos os políticos são iguais. Então não adianta."
ACA
Tema: "Quais as chances de uma reversão na tendência das pesquisas eleitorais?"
Apresentadora: Mônica Waldvogel
Convidados: Alberto Carlos Almeida, cientista político e Paulo Moreira Leite, jornalista da revista Época.
O vídeo é uma edição do programa com os momentos mais marcantes do debate em que os dois analistas justificam porque praticamente não há mais chances de reversão no quadro político brasileiro atual.
Destaco alguns desses momentos:
"Sobre a continuidade do governo Lula, Serra é o genérico. O remédio de marca é a Dilma."
Alberto Carlos Almeida, cientista político
"Existe sim uma emoção fundamental que está em jogo nesta eleição: gostar do governo."
ACA
"Mas existe uma base racional nessa aprovação de Lula: as pessoas sentem que vivem melhor."
Paulo Moreira Leite, jornalista da Época
"Quando Serra fala "O Brasil pode mais", o cara mais esperto percebe que aí existe uma crítica a Lula. Ele percebe quando o político tá dizendo uma coisa e quer dizer outra."
PML
"O programa do PT, as pessoas sabem qual é. Qual é o programa do PSDB?
O PT é a favor de ter mais governo. E o PSDB é a favor de que?
O PT tem uma militância que vai pra rua defender símbolos e idéias que você pode até discordar. O PSDB tem que símbolos e idéias?"
ACA
"O PSDB poderia ir pra rua defender a redução da carga tributária. Mas nem isso ele pode porque no governo deles a carga tributária era ainda maior. No segundo mandato do Lula quem reduziu impostos foi o governo federal. Quem manteve os impostos e até aumentou foram os governos estaduais."
PML
"Nem na Colômbia o povo sabe mais o que é FARC. Quanto mais aqui. Já começou a circular no nordeste que Serra vai acabar com Bolsa Família. Isso é mil vezes mais efetivo que as FARC."
PML
"É muito difícil arrumar uma estratégia contra um governo que tem essa popularidade."
ACA
"A aliança política segue o vento do eleitor. Todos já estão vendo que o eleitor está indo pra Dilma. A eleição caminha pra uma decisão no primeiro turno. É muito provável que Dilma abra uma diferença de 15 a 20% até o final de agosto, o suficiente pra produzir uma derrota acachapante pro Serra já no primeiro turno. A probabilidade disso acontecer é altíssima."
ACA
"Quem avalia ótimo e bom não é esquizofrênico. Não vota na oposição. Vota no candidato do governo."
PML
"O eleitor fica esperando: quem é o candidato do governo? É essa. Tudo bem. Voto."
PML
"O único discurso da oposição em 8 anos foi o da Ética, o mensalão. Passou isso não teve mais nada. Eles não construíram uma alternativa política. No primeiro mandato tentaram derrubar o governo. No segundo, nada. Na crise do ano passado. Qual foi a alternativa apresentada pela oposição? Nenhuma."
PML
"O discurso da Ética é inócuo por que o eleitorado tem um clichê construído pela própria mídia de que todos os políticos são iguais. Então não adianta."
ACA
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Nota do blog: Com esse vídeo, postado no blog "Quem tem medo do Lula?", até o Ali Kamel deve ter se convencido de que Dilma Vana Roussef deverá vencer no primeiro turno a eleição presidencial, derrotando as famílias que se apossaram dos meios de comunicação no Brasil, do qual ele é um dos servos gentis. Tá na hora de democratizar a comunicação e por fim ao monopólio da difusão. Não é mais possível convivermos com o fato de que meia dúzia de familias usem a mídia como instrumento de dominação.
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