junho 08, 2007

Vereadores petistas apoiam a luta antimanicomial


Oppa e Resmini (à direita), coordenador de Saúde Mental de São Lourenço, participam ativamente da mobilização

http://www.paulooppa.blogspot.com/

ATO PÚBLICO PELA LUTA ANTIMANICOMIAL EM PELOTAS

Em razão da suspensão dos ônibus que levariam trabalhadores e militantes da luta antimanicomial ao “Mental Tchê” - mobilização realizada no dia 18 de maio em São Lourenço –, que resultou no enfraquecimento da participação do movimento de Pelotas, realizou-se no sábado (2 de junho) um ato público em defesa da causa. O largo do mercado público foi palco, das 9 às 15 horas, de uma série de modalidades artísticas, integração e manifestações populares. Promoveram, o evento, o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Castelo, a Escola de Psicologia da Universidade Católica de Pelotas e o diretório acadêmico do curso. O vereador Paulo Oppa, cuja atuação tem sido intensiva em defesa da saúde mental em Pelotas, apóia irrestritamente e participou sobretudo com o intento de fazer uma série de denúncias acerca das irregularidades resultantes da omissão do Executivo. A favor da reforma psiquiátrica e em repúdio à falta de apoio da Prefeitura, concretizaram-se atividades artísticas, como dança, música, artesanato, exibição de cartazes e teatro, além de espaço livre para novos talentos. “Trata-se de uma atividade autônoma promovida por militantes da luta antimanicomial”, informa o líder da bancada do PT. Oppa relembra que, no final de março deste ano, participou de forma determinante das iniciativas empreendidas à solução das dificuldades e da eliminação da precariedade em especial do Caps Castelo. “O 'abraço' do prédio simbolizou a necessidade urgente de um atendimento 'humanizado', portanto mais digno aos usuários por meio de uma melhor infra-estrutura”, esclarece o parlamentar. Para o vereador, é imprescindível, ainda mais no ano em que se comemora duas décadas da luta antimanicomial no Brasil, que a população em geral e a poder Executivo sensibilizem-se com a insuficiência do sistema público de saúde mental.
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DIA NACIONAL DE LUTA ANTIMANICOMIAL EM MANAUS

Em Manaus, não houve boicote como o que lamentavelmente ocorreu em Pelotas: a programação do Dia Nacional de Luta Antimanicomial, no dia 18 de maio, ocorreu com a participação de vários setores da vida social manauara. Servidores públicos municipais e estaduais, familiares, usuários e técnicos de saúde mental acataram a proposta de abraço simbólico ao Hospital Psiquiátrico Eduardo Ribeiro feita pela Associação Chico Inácio (ONG de defesa dos direitos políticos e civis dos portadores de transtono mental do Amazonas), o quarto de uma série que começou pela Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas (Palácio Rio Branco) e evoluiu para o Teatro Amazonas e Palácio Rio Negro (antiga sede do executivo estadual). Com esse gesto, os mentaleiros amazonenses sinalizaram seu apoio ao projeto de substituição do Hospital Psiquiátrico por um Hospital de Clínicas, mantidos os 20 leitos para atenção às crises ali existentes, no Pronto Atendimento Humberto Mendonça.

Enquanto o Ato Público pela Luta Antimanicomial em Pelotas contou com a participação do vereador Paulo Oppa, do Partido dos Trabalhores (acesse o blog do vereador e conheça sua biografia), em Manaus o Dia Nacional de Luta Antimanicomial contou com a participação do vereador do PT José Ricardo Wedling, economista de formação, com atuação nos movimentos sociais no Amazonas.

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