Foto: Sérgio - Dia Mundial de Saúde Mental, 10/10/2007, Manaus-Amazonas
(No Amazonas, durante a V Conferência Estadual de Saúde, reformistas de araque manipularam uma moção de repúdio contra a Lei de Saúde Mental. Como a Lei era uma decisão de governo, os trânsfugas não imaginaram que a coragem do jovem governador Eduardo Braga jamais cederia à cegueira e à incapacidade de reconhecer que não se joga no lixo 30 anos de história. O governador resgata um patrimônio da humanidade: respeito aos mais velhos, à coerência, à persistência e à "boa" teimosia). Da dir. para esq.: Governador Eduardo Braga, Vice-governador Omar Aziz, Secretário de Governo José Melo, Reitora Marilene Corrêa da Silva Freitas, Presidente da Associação Chico Inácio Aderildo Guimarães e Pro-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da Univeridade do Estado do Amazonas, Rogelio Casado)
... a companheira Fernanda Penkala articula uma Moção Afirmativa de apoio à Reforma Psiquiátrica e à Política Nacional de Saúde Mental. A idéia é impedir retrocesso das conquistas alcançadas; é impedir a pauta de interesses corporatvistas, medicocentrados e hospitalocêntricos, como por exemplo os que quererem transformar os CAPS em Centros Médicos.(No Amazonas, durante a V Conferência Estadual de Saúde, reformistas de araque manipularam uma moção de repúdio contra a Lei de Saúde Mental. Como a Lei era uma decisão de governo, os trânsfugas não imaginaram que a coragem do jovem governador Eduardo Braga jamais cederia à cegueira e à incapacidade de reconhecer que não se joga no lixo 30 anos de história. O governador resgata um patrimônio da humanidade: respeito aos mais velhos, à coerência, à persistência e à "boa" teimosia). Da dir. para esq.: Governador Eduardo Braga, Vice-governador Omar Aziz, Secretário de Governo José Melo, Reitora Marilene Corrêa da Silva Freitas, Presidente da Associação Chico Inácio Aderildo Guimarães e Pro-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários da Univeridade do Estado do Amazonas, Rogelio Casado)
A Moção ganhou força depois de um ato deliberado de violência explícita contra o representante do Ministério da Saúde, atual Coordenador do Programa Nacional de Saúde Mental, Pedro Gabriel Delgado, durante a Abertura do Congresso de Psiquiatria: foi-lhe negada a palavra.
Em compensação, a palavra que circulou no Congresso representou o discurso mais "sujo", duro e truculento contra a Reforma Psiquiátrica. Os poucos psiquiatras reformistas presentes, esperançosos de um novo rumo para a Associação Brasileira de Psiquiatria, foram surpreendidos por um discurso ambíguo, frouxo e condescendente do novo titular da ABP com o corporativismo médico.
O ex-presidente da ABP, ao entregar o cargo, por sua vez, caprichou no quesito alienação. Embora os dados apresentados por ele mesmo fossem favoráveis à Reforma Psiquiátrica, ele os negou sistematicamente. Foi de embrulhar o estômago.
Faltou aos companheiros presentes presença de espírito. Na minha época, a violência a que foi submetida o Coordenador Nacional de Saúde Mental, com sua folha de serviços prestados ao país, teria sido seguida de um gesto à altura do ato arbitrário: esparadrapos fechando a boca, como denúncia à falta de liberdade. Reformista da melhor cêpa, é o que pensa Sandra Fagundes.
A gestão do João começou mal.
Liberdade, liberdade! Abre as asas sobre nós.
Já tem companheiros, Sandra Fagundes entre eles, pensando num congresso paralelo no ano que vem em Brasília no estilo um outro mundo é possível. Eu topo!
Leia a Moção Afirmativa que estará sendo votada hoje no Rio Grande do Sul:
A 5ª Conferência Estadual de Saúde do RS vem a público manifestar sua contrariedade a qualquer proposta que altere o modelo atual da Política Pública de Atenção à Saúde Mental, em vigor no nosso Estado e no País, referendada pela legislação vigente. Desta forma, repudiamos as propostas apresentadas no decorrer do congresso da ABP (associação brasileira de psiquiatria), que ocorre concomitante à esta conferência, pretendendo alterar os princípios da Reforma Psiquiatrica, já regulamentados, sem discutir com a sociedade, como por ex. transformar os CAPS, hoje pautados dentro de uma linha de cuidado, interdisciplinar, sem hegemonia de qualquer categoria profissional, em CAMPS (Centro de atenção médica e psicossocial),retrocedendo à uma atenção médico-centrada, o que contraria, de forma incostitucional, os princípios e diretrizes do SUS, as Leis Federal e Estaduais de Reforma Psiquiátrica e Sanitária deste País.
Nenhum comentário:
Postar um comentário