Anistia não deveria proteger torturadores
Em audiência pública organizada pelo Ministério da Justiça e pela Comissão de Anistia, os ministros Tarso Genro e Paulo Vanucchi defendem julgamento de agentes que praticaram tortura durante o regime militar
06/08/2008
Maurício Seixas
de São Paulo (SP)
A defesa da punição dos agentes do Estado que torturaram, seqüestraram e mataram durante a ditadura militar (1964- 1985) – antes reivindicação apenas de familiares de mortos e desaparecidos e de organizações de direitos humanos – ganhou novo fôlego após uma audiência pública promovida pelo Ministério da Justiça e pela Comissão de Anistia para discutir o assunto, no dia 31 de julho. Na ocasião, os ministros da Justiça, Tarso Genro, e da Secretaria Especial de Direitos Humanos, Paulo Vanucchi, classificaram os crimes cometidos por funcionários públicos durante o regime militar como comuns, e não políticos, e assim, devem ser julgados.
Leia o texto na íntegra em Agência Brasil de Fato
Nota do blog: Saiba como se deu a consolidação do estado autoritário, à sombra do qual atuavam os torturadores. Acesse http://josekuller.wordpress.com/22-a-consolidacao-do-estado-autoritario/
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