agosto 12, 2009

Massacre de Acteal: impunidade se concretiza e movimentos sociais reagem


School project about people in Mexico ---- it's in Portuguese ---- the songs are "Oasis" by Tarja Turunen and "Interlude" by My Chemical Romance.
Esse trabalho foi feito com base nas informações da Wikipédia, a enciclopédia livre e do livro "Cidadãos do Presente - Crianças e Jovens na Luta Pela Paz" (Marcelo Rezende Guimarães) para o trabalho de Ensino Religioso do Colégio Madre Cabrini por Estela Perroni, Érika Izawa, Heloísa Akiyama, Gabriela Fidalgo e Nina Machado.
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Massacre de Acteal: impunidade se concretiza e movimentos sociais reagem
Data: 11/08/2009 21:19

O massacre de Acteal ocorreu num domingo dia 22 de dezembro de 1997, em
Chinaló, na mesma cidade duas entidades dividem os espaços uma é a
comunidade zapatista e a outra é a sociedade civil Las Abejas. Chinaló é um
município autonomo, porém ao redor deste município exitem outras comunidades
que são ligadas a alguns partidos políticos como o PRI (partido
revolucionário institucional), partido que impos uma ditadura ao México por
70 anos; o PRD (partido revolucionário democrátido) partido do governador de
Chiapas. Como podemos ver, na mesma zona se encontra várias comunidades
dirigidas por diferentes organizações e também temos a forte presença do
exército militar mexicano com bases para controlar (leia-se, intimidar) os
membros das comunidades autonomas ligadas tanto as comunidades zapatistas como
as comunidades de Las Abejas.

O Massacre de Acteal foi a morte de 45 pessoas dentro de uma igreja, quando os
paramilitares chegaram na comunidade a reação de todos foi, instintivamente,
correr para o lugar mais seguro, a igreja. Com a fé de que os assassinos se
comovessem por estarem na casa de Deus, porém aconteceu o contrário, eles se
aproveitram da situação de que muitos estavam em um mesmo lugar e
assassinaram brutalmente a todos dentro da igreja. Desde então, a cada mes é
celebrado a memória das vítimas do massacre. A celebração é aberta à
todas as pessoas e a única coisa que eles pedem é que levem a história de
acteal aos outros povos do mundo.

A reportagem abaixo foi retirada do site www.adital.org.


Massacre de Acteal: impunidade se concretiza e movimentos sociais reagem

A Organização da Sociedade Civil Las Abejas da Comunidade de Acteal,
município de Chenalhó, Chiapas, realiza nos próximos dias 10 e 11 de agosto,
a Jornada de Ação pela Verdade e Justiça. "Acteal 11 anos de impunidade. Uma
nova ação para encobrir o crime de Estado". A atividade será realizada na
cidade de San Cristóbal de las Casas, em Chiapas.

O objetivo da jornada é denunciar a impunidade no julgamento do conhecido
Massacre de Acteal, quando em 1997, paramilitares mataram a 45 indígenas
tsotsiles na comunidade.

Em absoluta falta de justiça, no próximo dia 12 a Suprema Corte de Justiça
da Nação (SCJN) votará pela liberação de vários dos criminosos envolvidos
no caso. O argumento da SCJN é que durante o processo penal houveram faltas ao
devido processo, situação comum na maior parte dos casos julgados no México.
Dessa forma, o procedimento será julgado em sua forma e não na complexidade
de um crime de lesa humanidade.

"Pela sentença definitiva da SCJN existe o risco de que novamente em caso, que
agrava a memória de nossos povos, fique impune ao resolver faltas ao
procedimento, omitindo a responsabilidade penal dos autores materiais e
intelectuais do massacre de Acteal; nesse mesmo sentido a Procuradoria Geral da
República (PGR) ficará de mãos limpas ao liberar paramilitares presos que
encobrem um crime de Estado", afirma o comunicado enviado pelo Centro de
Direitos Humanos Fray Bartolomé de las Casas.

Na programação da jornada estão: a coletiva de imprensa com o tema "Acteal:
11 anos de impunidade - Uma nova ação para encobrir o crime de Estado";
jornada cultural contra a impunidade; jornada de oração e jejum pela verdade
e justiça.

"Convidamos a todas as organizações solidárias a assumir esta Jornada e
realizar atos simultâneos em seus lugares de origem, exigindo punição aos
responsáveis materiais e intelectuais, assim como justiça por esse crime de
lesa humanidade", afirmam.

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