Nota do blog: Não basta ter uma jornalista competente como Elaíze Farias. É preciso ter um editor mais atento. Caso fosse usado os arquivos do jornal, @ leitor@ teria uma informação mais qualificada. Vamos à matéria:
Granadas explodidas
Peritos detonaram as granadas que foram disparadas durante instruções de guerra realizadas periodicamente no local
Elaíze Farias
Da equipe de A CRÍTICA
Uma equipe de peritos em explosivo do Exército estourou, ontem, duas granadas encontradas na última segunda-feira (30) por oficiais do Centro de Instrução de Guerra na Selva (Cigs) na margem do igarapé do Mainá, afluente do lago do Puraquequara. Uma carga de 250 gramas de TNT foi utilizada para provocar a explosão de cada granada. Os explosivos foram encontrados a menos de 500 metros da comunidade São Francisco do Mainá, onde vivem pouco mais de 120 pessoas. A última vez que um artefato desta natureza foi encontrado foi em 2007.
[...]
Fonte: A Crítica
* * *
Nota do blog: Bastaria um box informando um fato ocorrido numa outra comunidade, para dar a dimensão dos perigos vividos pelas comunidades tradicionais que fazem fronteira com o território destinado ao treinamento de guerra na selva. Vamos à informação que não foi dada:
Explosivo mata jovem de 16 anos
Zefofinho de Ogum
Da equipe do PICICA
Em 2003, foi a primeira vez que um artefato explosivo foi encontrado numa das dezenas de comunidades tradicionais da costa do Jatuarana - área compreendida entre a boca do Lago do Puraquequara e a boca do Paraná da Eva, numa extensão de 80 quilometros. O encontro não poderia ter sido mais dramático. Um jovem de 16 anos morreu ao manipular uma granada encontrada num dos sítios próximos da comunidade onde morava. A família refugiou-se em lugar não conhecido, e até hoje não recebeu nenhuma indenização pelo trágico desfecho da história do treinamento de guerra na selva em território impróprio para essa prática.
PICICA - Blog do Rogelio Casado - "Uma palavra pode ter seu sentido e seu contrário, a língua não cessa de decidir de outra forma" (Charles Melman) PICICA - meninote, fedelho (Ceará). Coisa insignificante. Pessoa muito baixa; aquele que mete o bedelho onde não deve (Norte). Azar (dicionário do matuto). Alto lá! Para este blogueiro, na esteira de Melman, o piciqueiro é também aquele que usa o discurso como forma de resistência da vida.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário