Indignação - Um grupo de cidadãos - entre eles, vários jornalistas - resolveu manifestar sua indignação através de um out-door, depois que a maior parte dos parlamentares da Câmara dos Vereadores de Manaus aprovou a famigerada Taxa do Lixo. Pasmem, leitores! Nenhuma empresa desse tipo de publicidade quer veicular a indignação cidadã. Nem f..., digo, pagando.
Retaliação fiscal - Certamente os empresários do setor temem ir à bancarrota se for praticada a retaliação fiscal que sobrevém nesses casos. Quando realizei o vídeo "Manaus - Operação Memória", contra a tentativa de construção de um camelódromo pelo prefeito Amazonino Mendes, no início dos anos 1990, uma dama da sociedade, matriarca de uma família tradicional de comerciantes, me revelou, durante uma entrevista, que mais não falaria por medo da família ser atingida pela famigerada retaliação fiscal.
O caso Max Teixeira - Quem pesquisar a vida do empresário Max Teixeira (que hoje leva o nome de uma importante artéria que liga o bairro de Cidade Nova ao centro de Manaus) vai se deparar com esse péssimo exemplo dos governos populistas que por aqui vicejaram, a partir dos anos 1950. No início dos anos 1980, com a derrota do candidato de situação, por ele apoiado, foi vítima de uma perseguição inominável. Tanto assim que faliu.
Out-door ou nota pública - Hoje temos uma nova realidade jornalística. Diferentemente do período da ditadura militar, quando não se ousava publicar opiniões contrárias (salvo as exceções de praxe), temos jornais de situação e de oposição. Nada mais legítimo, embora nem tudo seja tão transparente assim. Ocorre que sai caro o pagamento do centímetro quadrado do papel de jornal para veicular informações de interesse coletivo. E depois não teria o mesmo impacto visual do out-door. Mandar fazer fora de Manaus está fora de cogitação, posto que a empresa tem ser local. Enquanto se pensa uma saída para o impasse, resgato o espírito da indignação com a mensagem postada no meu "out-door" eletrônico acima.
PICICA - Blog do Rogelio Casado - "Uma palavra pode ter seu sentido e seu contrário, a língua não cessa de decidir de outra forma" (Charles Melman) PICICA - meninote, fedelho (Ceará). Coisa insignificante. Pessoa muito baixa; aquele que mete o bedelho onde não deve (Norte). Azar (dicionário do matuto). Alto lá! Para este blogueiro, na esteira de Melman, o piciqueiro é também aquele que usa o discurso como forma de resistência da vida.
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