O Autor na Praça & Bar Canto Madalena
Convidam para o lançamento em São Paulo da 2ª edição do livro “De Virgolino a Lampião”, com a presença de Antonio Amaury Corrêa de Araújo, pesquisador sobre Lampião e o cangaço há mais de 60 anos.
Na data de nascimento de Cristino Gomes da Silva Cleto, o cangaceiro Corisco (10/08/1902), o Bar Canto Madalena e o autor Antonio Amaury convidam para o lançamento em São Paulo da segunda edição do livro “De Virgolino a Lampião”, escrito por Vera Ferreira, jornalista e neta de Lampião e Antonio Amaury Corrêa de Araújo, pesquisador sobre Lampião e o cangaço há mais de 60 anos. Além da presença de Antonio Amaury também haverá uma apresentação do músico e compositor Haroldo Oliveira. Contaremos com a participação especial do ator, palhaço, diretor e produtor cultural Alessandro Azevedo, interpretando Lampião acompanhado de Kelly Di Bertolli como Maria Bonita, com figurinos característicos da época do cangaço. Pelo dia nascimento de Corisco haverá a exibição do clássico do cinema brasileiro “Corisco, o diabo loiro”, com Leila Diniz, Maurício do Valle, Antonio Pitanga, Jofre Soares e grande elenco, a direção é de Carlos Coimbra, o roteiro é assinado por Carlos Coimbra e Antonio Amaury Corrêa de Araújo. Nesta noite o Bar Canto Madalena estará lançando um novo prato: “Lampião e Maria Bonita”. Outras informações baixo.
Lançamento em São Paulo do livro “De Virgolino a Lampião” no Bar Canto Madalena
Dia 10 de agosto de 2010, terça-feira, a partir das 18h – Entrada Franca.
A exibição do filme “Corisco, o diabo loiro” será às 18h e o lançamento em seguida.
Rua Medeiros de Albuquerque, 471 – Vila Madalena – Tel. 3813 6814 – Veja aqui como chegar.
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Sobre Antonio Amaury Corrêa de Araújo - por Kiko Monteiro no Lampião Aceso – “Antonio Amaury é o sulista mais nordestino de todos os tempos. É hoje, sem duvida, o maior e mais profundo conhecedor do ciclo épico do cangaço e do Padre Cícero também, enfim, Amaury tem nordestinidade em seu DNA, é natural de Boa Esperança do Sul interior de São Paulo, hoje reside na capital. Frequentador da web inclusive páginas de relacionamento, participa de algumas comunidades do Orkut sempre com disposição para contatos e dirimir dúvidas. Ele entrevistou (está gravado) em torno de 40 ex-cangaceiros, membros das forças policiais, pessoas da sociedade da época e familiares remanescentes sendo que a maioria dos depoimentos foram gravados que resultou em mais de 250 horas de registros, na cidade de São Paulo e outros Estados. Teve cangaceiro, que passou mais de 5 meses na casa do Dr. Amaury, pelos mais diversos motivos: além da colaboração com depoimentos alguns aproveitaram a hospitalidade do mestre para tratamento de saúde, entre eles Dadá, mulher de Corisco, Zé Sereno, Balão, Criança Marinheiro, Dona Sila. Também esteve hospedado em sua casa por 23 dias o ormão de Lampião João Ferreira, que não entrou para o Cangaço. è bom destacar sua amizade com Maria Ferreira, Dona Mocinha, irmão de Lampião, que este ano completou 100 anos. Amaury é consultado, com freqüência por jornalistas, cineastas, professores universitários, alunos e estudiosos do cangaço do Brasil e outros países de uma forma geral. Que Deus lhe dê muitos anos de vida, energia para os próximos seminários e que sua pena (força de expressão) "seu computador" venha, ainda a produzir, muitas obras de interesse dos brasileiros e, sobretudo dos nordestinos no tocante aos sertões. Incansável em busca de informações sobre o assunto, realizou mais de 7.000 entrevistas, por mais de 60 anos. Suas pesquisas minuciosas, diretas, imparciais, fazem-no um autêntico mestre, criterioso e honesto. É consultor sobre o assunto para várias Universidades do Brasil e do exterior. Em 1969, foi roteirista do grande clássico do cinema brasileiro “Corisco, o diabo loiro” em co-autoria com o diretor do filme Carlos Coimbra. Nos anos 70, tornou-se conhecido em todo o Brasil ao participar do "Programa 8 ou 800", da TV Globo, respondendo sobre o assunto. Foi consultor e colaborou com a primeira edição do programa Globo Repórter em 1975, que tinha como tema o último dia da Vida de Lampião. Tem vários livros publicados, entre eles: “Lampião: Segredos e Confidências do Tempo do Cangaço”; “Assim Morreu Lampião”; “Lampião: As Mulheres e o Cangaço”; “Gente de Lampião: Dadá e Corisco”; “Gente de Lampião: Sila e Zé Sereno”; “De Virgolino a Lampião”; “O Espinho do Quipá”; “De Virgolino a Lampião – 2ª edição” (estes três últimos em co-autoria com Vera Ferreira, neta de Lampião); “Lampião e Maria Fumaça”; “Lampião e as Cabeças Cortadas”, (ambos em co-autoria com Luiz Ruben F. de A. Bonfim, de Paulo Afonso – BA); “A Medicina e o Cangaço” (co-autoria com Leandro Cardoso Fernandes, de Teresina – PI); e o mais recente “Lampião – Herói ou bandido”, em co-autoria com Carlos Elydio Corrêa de Araújo. Amaury é sócio-fundador da União Nacional de Estudos Históricos e Sociais – UNEHS. Antonio Amaury em agosto estará participando em agosto do 2º Semninário do Cariri Cangaço em Joazeiro do Norte, Crato, Barbalha, Missão Velha e Aurora, no estado do Ceará. Veja entrevista com Antonio Amaury e comentários: http://lampiaoaceso.blogspot.com/2009/10/o-mestre-antonio-amaury.html.
Sobre Haroldo Oliveira - Iniciou carreira em 85, compondo para o teatro "A Arvore que andava", "Morte e Vida Severina", "A Rua do Mundo". Gravou seu primeiro CD "Fruto", em 92, em Liss, Suíça, e o segundo "SAOPUNKPIRIPAQUEINDUSTRIAL" em 1998 pela gravadora RGE. Em 2003 juntamente com a DGT Filmes produziu seu próprio DVD, Haroldo Oliveira 3x4. O DVD possui 8 (oito) composições mais depoimentos, todas interpretadas por ele, entre elas "São Luiz" e "Cajaíba", gravadas por Ana Luiza, e "Bolero das Estrelas", por Juliana Amaral, vozes da nova geração de intérpretes paulistanas. Atualmente Harolado Oliveira se apresenta em casas da noite paulistana acompanhado da Banda Caixote em Pé, formada Caio Ignácio, Márcio Mutalupe e Deca Silva.
Sobre Alessandro Azevedo nasceu em Puxinanã-PB, em 23/07/68, é ator, palhaço, diretor e produtor. Iniciou carreira no teatro em Campina Grande. Em 91, tomou o rumo de São Paulo, para fazer cursos no CPT (Centro de Pesquisa Teatral), de Antunes Filho. Depois, criou o Palhaço Melão e fez espetáculos de rua. Em 96, criou outro palhaço, o Charles, que animava Saraus em espaços abertos. Em 2000, os Saraus do Charles ganharam maior freqüência. Alessandro fundou, com parceiros, o Raso da Catarina (espaço teatral localizado na Vila Madalena). Como não poderia deixar de ser, a primeira peça montada no novo espaço foi "Lampião Vai ao Inferno Buscar Maria Bonita", com base em entrevista concedida por Virgulino Ferreira, em 1926, a um jornal. Alessandro e Dani Carmona criaram a peça "O Amanhecer de Lampião", para dois personagens (Lampião e Maria Bonita) e um sanfoneiro. O primeiro contato do ator com o cinema foi na minissérie “O Cangaceiro” de Aníbal Massaini, depois, atuou em “Sonhos Tropicais” de André Sturm; “Narradores de Javé” de Eliane Caffé; Contra Todos, de Roberto Moreira; “Garotas do ABC” de Carlos Reinchenbach e, recentemente, em “O Sol do Meio dia” de Eliane Caffé, com estréia prevista para o segundo semestre de 2010, onde atua e faz preparação de atores. Atualmente Alessandro Azevedo preside a Associação Raso da Catarina, que é responsável pelo ponto de cultura “A vida é um Moinho”, que organiza a primeira “Mostra do Mangue Cultural”, apresentando a diversidade cultural brasileira na praça Éder Sader, na Vila Madalena, em São Paulo. Saiba mais: www.rasodacatarina.com.br.
Sobre o filme “Corisco, o diabo loiro”: 1969. 96 min. Direção: Carlos Coimbra, Roteiro: Carlos Coimbra e Antonio Amaury Corrêa. Elenco: Antonio Pitanga, Dionísio Azevedo, Geórgia Gomide, Jofre Soares, Johny Herbert, Laura Cardoso, Leila Diniz, Maurício do Valle, Milton Ribeiro, Tony Vieira, Turíbio Ruiz e outros. Sinopse: Depois de matar um provocador, Cristino foge para uma cidade no interior do Nordeste e acaba se vendo forçado a entrar para o bando de Lampião, onde se torna seu braço direito, com o nome de Corisco, o Diabo Loiro. Apaixona-se por Dadá, filha de um fazendeiro, e a leva à força consigo. Aos poucos ela aprende a amá-lo e vivem juntos 13 anos de cangaço. Corisco escapa do massacre de Angico, mas é apanhado pela volante do tenente Zé Rufino, depois de degolar a família do delator de Lampião. Dadá e Corisco, no trajeto de entrega às autoridades, recordam os lances aventurescos de sua vida. Saiba mais aqui.
Sobre o Bar Canto Madalena - localizado num canto tranquilo da agitada Vila Madalena, na varanda, sala e quintal desse esconderijo esperto, um público eclético, toma um chope Brahma, muito bem tirado. Faz sucesso os pratos da culinária nordestina, entre eles o "Arrumadinho", o "Escondidinho" e o Bolinho de Arroz com Carne Seca. Mas o Canto Madalena tem beliscos e petiscos para todos os gostos: picanha, salmão, frango, sem falar nos caldos, sopas e sanduíches. Saiba mais www.cantomadalena.com.br.
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