novembro 19, 2010

Ato contra manifesto do Mackenzie sobre lei da homofobia

PICICA: Leia aqui o texto homofóbico da Universidade Presbiteriana Mackenzie - "Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia". Leia, também, sobre agressões homofóbicas e a proposta da ABGLT para enfrentar o recrudescimento da violência contra o homoerotismo - "Lei antihomofobia: uma resposta à onda do ódio".

Grécia antiga
LEI E RELIGIÃO

Internautas organizam ato contra manifesto do Mackenzie sobre lei da homofobia

Laisa Beatris - 18/11/2010 - 10h41

Usuários da rede social Facebook estão organizando ato para protestar contra declaração da Universidade Presbiteriana Mackenzie sobre a criminalização da homofobia. A declaração, feita em texto assinado pelo chanceler da instituição, reverendo Augusto Nicodemus Gomes Lopes, contrariava a aprovação da lei que torna crime a discriminação contra os homossexuais.

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Na página do “Ato de protesto contra o posicionamento homofóbico do Mackenzie”, os organizadores declaram que o objetivo da manifestação “não é necessariamente afrontar a falta de apoio da direção da universidade em relação à Lei da Homofobia”, mas ir contra “o fato de o reverendo apoiar suas justificativas sobre passagens bíblicas e argumentos não fundados”. Para os organizadores do ato, o religioso “falou em nome do Mackenzie para justificar seu comportamento homofóbico”.

No manifesto, o reverendo afirmava que a aprovação da lei (PL-122/2006) fere a liberdade de expressão e o direito de manifestação religiosa. “Tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais”. O texto também cita trechos bíblicos que condenam a homossexualidade. Após protestos na internet, o manifesto foi retirado do site da universidade.

Leia aqui a íntegra do manifesto

Até o momento, mais de 1.900 pessoas confirmaram, pelo Facebook, presença na manifestação. O ato está marcado em 24/11, na frente da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo. 


Fonte: Última Instância 

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