PICICA: Leia o apelo desesesperado do pai de Sulamita Pinto e ajuda a família a encontrá-la.
Setembro 30, 2010 - 07:41
Família distribui foto de mulher desaparecida
divulgação
Hipótese da polícia é que Sulamita Pinto esteja com amnésia; ela foi vista pela última vez em São Bernardo, próximo a um lava-rápido
As buscas pela esteticista Sulamita Scaquetti Pinto, 32 anos, que desapareceu no último dia 16, continuam em São Bernardo do Campo, onde ela mora com o marido. Além da Polícia Civil, as buscas contam com apoio do Coe (Comandos e Operações Especiais) da Polícia Militar.
Filha de Moacyr Pinto, ex-secretário de Educação de São José dos Campos, Sulamita desapareceu na região do Montanhão, em São Bernardo, depois que deixou o carro em um lava-rápido. Ela teria sido vítima de um suposto surto pela falta de medicação contra a depressão.
Os familiares montaram um esquema de acompanhamento em São Bernardo para não desperdiçar nenhuma pista. Eles fazem plantões regulares em hospitais e IMLs (Institutos Médicos Legais) da região.
"É muito angustiante. Cada ajuda do jeito que pode. Estamos recebendo várias ligações e todas são importantes", disse o pai da desaparecida.
Aparência. Segundo o delegado Angelo José Moraes, de São Bernardo, as pessoas devem ter em mente que Sulamita está descalça, com roupas provavelmente sujas e aparentando depressão e carência.
"Quem encontrar uma pessoa assim andando pela rua deve ligar imediatamente para a polícia", disse.
A polícia descarta neste momento a hipótese de que Sulamita esteja morta.
"Acreditamos que ela está perdida, vagando a esmo por aí. Pode ter tido uma espécie de amnésia."
Os familiares de Sulamita estão espalhando cartazes com foto da esteticista por São Bernardo e cidades próximas. Para o pai, o problema é se ela pegou uma carona e sumiu.
Fonte: O Vale
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Olá a tod@s,
volto a escrever tendo em vista o desaparecimento da minha irmã e a ajuda que todos deram/tem dado na busca/divulgação da sula e das fotos e cartazes dela; REPASSO MENSAGEM ESCRITA POR MEU PAI NA tentativa de atingir os órgãos de saúde mental de todo país e quem sabe contribuir para que encontremos a Sula que pode ter sido encaminhada para uma instituição desse tipo, e também para somar esforços para a melhora geral ao suporte dado as famílias com pessoas desaparecidas no país.
Como já mandamos para os contatos diretos que temos na coordenadoria nacional de saúde mental, repassso porque creio que há pessoas conhecidas de vocês que podem encaminhar para o serviço público de saúde, mental ou não e assim atingir mais pessoas envolvidas com essa questão.
Abraços,
Rosa.
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Meu nome é Moacyr Pinto da Silva, Sociólogo e Educador aposentado, ex-Secretário Municipal de Educação em São José dos Campos - SP, onde resido, nos anos de 1993 e 94. Estou vivendo um drama pessoal e familiar, com certa repercussão na imprensa e na sociedade, para o qual estamos desesperadamente precisando de ajuda, fato que não nos impede de tentar colaborar para que outros casos idênticos ao nosso possam ser solucionados e, para isso, entendemos que a intervenção da rede de atendimento da Saúde Mental em todo o país poderá ser fundamental, minorando o sofrimento de muitos e aperfeiçoando e, porque não dizer, em muitos casos reduzindo a necessidade de atendimento para muitas pessoas que às vezes estão apenas precisando reencontrar o caminho de casa.
Minha filha Sulamita, de 32 anos, com formação superior quase completa, mãe de um filho de 6 anos e que vinha levando uma vida relativamente normal nos últimos tempos está desaparecida desde o dia 16 de setembro de 2010, quando, em surto, muito provavelmente por ter parado bruscamente de tomar medicamentos anti-depressivos - ou de tê-los misturado com "drogas para emagrecimento rápido" - foi vista entrando em um "Monte", desses para os quais algumas seitas evangélicas orientam seus fiéis para orar, de onde deve ter saído de alguma forma, porque, depois de 5 dias de intensas buscas em suas matas, a polícia especializada de São Paulo considerou que ali ela não estava mais, nem viva, nem morta; fato que aumentou as nossas esperanças de encontrá-la com vida. O monte fica em São Bernardo do Campo - cidade onde ela vinha vivendo já há 2 anos - nas margens da Via Anchieta.
Meu pedido quase em desespero, em meu nome e em nome da minha família, é de ajuda da Coordenação Nacional de Saúde Mental, juntamente com as coordenações estaduais e os serviços locais, no sentido de tentar localizar e identificar a minha filha. Nosso pedido especialmente dirigido para vocês se baseia no fato de que, em nossa observação, a maioria das pessoas desaparecidas, em particular as adultas, estão com problemas mentais, muitas vezes com ocorrência de perda de memória ou equivalente, fato que dificulta o reencontro com a família.
Não sei explicar tecnicamente, mas meu raciocínio, quero crer, é claro e facilmente compreensível. Nesses casos, temos sabido que, por vias as mais diversas, as pessoas que têm sido encontradas, a maioria o são pelo caminho do Setor de Saúde, especialmente da Saúde Mental.
Sendo assim, no caso particular da procura pela Sulamita, estou repassando para vocês duas fotos, em forma de cartazes, em word, que poderão inclusive ser impressos, um apenas do rosto, com ela numa situação de aparente depressão, por isso talvez mais próxima da sua realidade atual; e outra com diversas pequenas fotos onde ela poderá ser identificada, COM ESPECIAL ATENÇÃO PARA A PRESENÇA DE UMA GRANDE TATUAGEM COLORIDA NAS COSTAS, marca essa que certamente ela não perderá com o desgaste da rua.
Não consegui obter o endereço eletrônico da maioria das unidades locais de Saúde Mental do país, por isso, peço-lhes encarecidamente, que nos ajudem a atingi-las, pois são elas que lidam com a realidade do dia a dia.
Como SUGESTÃO MAIS AMPLA, gostaria de motivá-los a tomar a iniciativa - juntos aos organismos policiais, Secretarias de Direitos Humanos dos governos federal, estaduais e municipais, com apoio da imprensa, etc, etc, - no sentido de se criar uma REDE PERMANENTE DE BUSCA DAS PESSOAS DESAPARECIDAS em todo o país. Mais um dos nossos "problemas invísiveis", que têm contribuído para aniquilar a existência de tantas famílias por todo o país, independente das condições sociais, ideologias, crenças, etc, etc. Temos visto mães, pais e irmãos procurando seus entes queridos há 15 anos, sem ao menos serem percebidos pelas autoridades e por quem não vive o problema.
Pedindo desculpas pela tom desesperado e quase apelativo desse pedido de socorro, fico aguardando, com meus familiares o retorno de V. Senhorias.
Desde já muito obrigado!
moacyr pinto da silva
telefones (12) 3913-5466 e (12) 9731-1708
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