PICICA: Prorietário do Porto Chibatão, que desabou no dia 17 de outubro, deixou as autoridades do setor embaraçadas, na audiência pública desta quarta-feira, 24 de novembro, ao afirmar que "operava com a anuência do poder público". É fato. O que não se sabe é quais são os interesses que sustentaram pelo menos uma irregularidade: ampliação do porto em cima de um aterro feito com entulhos, conforme depoimento do representante de um importante órgão da administração pública, cujo depoimento você pode ver neste vídeo do jornal A Crítica. Preocupado com o "não cumprimento de requisitos básicos para a liberação de licenças públicas", o vereador José Ricardo questionou a atribuição de responsabilidades sobre essas liberações irregulares. CPI já!
Vídeo mostra que a criação da CPI que vai investigar o acidente que aconteceu no Porto Chibatão, foi adiada para segunda-feira, na Câmara Municipal de Manaus.
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A Crítica - 25.11.2010
Diário do Amazonas - 25.11.2010
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José Ricardo questiona órgãos públicos e de fiscalização
sobre situação dos portos da cidade
Manaus, 24 de novembro de 2010.
O vereador José Ricardo Wendling (PT) pronunciou-se, na manhã desta quarta-feira (24), durante Audiência Pública realizada no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM), da qual também foi propositor, sobre o acidente ocorrido no Porto do Chibatão, no último dia 17 de outubro. Ele fez questionamentos direcionados, principalmente, aos órgãos públicos e de fiscalização, quanto à situação do solo nos outros portos da cidade e sobre as penalidades aplicadas às empresas pelo não cumprimento de requisitos básicos para liberação de licenças públicas, como ainda questionar sobre quem realiza essas liberações irregulares.
José Ricardo lembra que duas vidas foram perdidas nesse acidente e que o Corpo de Bombeiros não deveria encerrar as buscas, conforme estaria sendo divulgado, uma vez que ainda há trabalho no local para retiradas de entulhos. Ele também enfatiza que o prejuízo material diante dessa tragédia, principalmente, para o Distrito Industrial deixa uma reflexão quanto à situação de todos os portos da cidade. A CPRM (Serviço Geológico do Brasil) teria sinalizado para uma nova paralisação na área do Chibatão por conta da situação preocupante do solo. “Mas será que há preocupação com o solo dos outros portos?”.
Para o parlamentar, há necessidade urgente do poder público – Prefeitura, Estado e União – intervir nessa questão. “Hoje, privatizaram tudo. Nosso porto de cem anos está sendo administrado somente com foco comercial. Não dá para deixar somente com a iniciativa privada, se há preocupação com a economia”, diz ele, enfatizando ainda a preocupação com o acompanhamento das famílias das vítimas.
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
3303-2842/2843
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