PICICA: A imagem abaixo, retirada do álbum de Antoine Giuseppe Vieira, foi postada por Acram Isper no Facebook. Acram é filho da comunidade sírio-libanesa que residia na Praça dos Remédios, no tempo que Manaus se organizava em torno de suas paróquias. A nossa, nos anos 1950-1960, era de Nossa Senhora dos Remédios. Ali também vivia uma pequena comunidade lusitana, do qual sou descendente por via materna. Por pouco mais de dez anos vivi numa outra comunidade onde tive entre meus primeiros amigos os filhos de uma família judia, que à epoca viviam os dias-de-vacas-magras. Ao retornar para minha comunidade de origem, além de Acram, que se tornaria mais tarde um empresário bem sucedido no ramo do turismo, convivi com outros descendentes dessa extraordinária civilização que foi a dos árabes, sobre quem minha avó paterna, descendente de espanhóis, nascida no Peru, me apresentou os primeiros contos de que tenho lembrança da infância: As Mil e Uma Noites (vale lembrar que a Península Ibérica ficou sob "domínio mouro" por alguns séculos). Entre os amigos de infância/adolescência desta época estavam Cid Loureiro Nadaf, William Abrahim, Carlos Guedes Seffair, Sérgio Litaiff e o estimado João Bosco Chamma, além de Acram Isper, que soube manter vivo o espírito que norteava nossas relações: a fraternidade entre os povos. Grande Acram! O desejo expresso na imagem que você postou no Facebook chega em boa hora, no momento em que o mundo vive a turbulência do racismo, e que lamentavelmente foi estimulada pela campanha política deste ano no nosso país. Comungo do seu desejo de paz.
Acram Isper muito legal...seria otimo..se isto acontecsse de verdade
2 comentários:
Acredito e desejo a amplitude deste sentimento. Para credos, sexos e opções laborais.
Grande Rogelio, muito legal este teu POST e eu perdi...só agora eu vi...você sempre foi o nosso espelho politico, sempre a gente guia pela tua percepção ....este teu comentário é perfeito...abraços fraternos....
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