PICICA: Agora é o mirante da Embratel, no Encontro das Águas, que está sob risco de desabamento (matéria abaixo). Por essa e por outras, o movimento socioambiental "SOS Encontro das Águas" convida os manauaras para "a luta pela conservação do Encontro das Águas, a recuperação paisagística da depredação causada pelo Distrito Industrial e a falta de planejamento do uso do espaço publico e urbano." Desta vez, em boa compahia: a Igreja Católica. Explicando melhor. É que neste ano a Campanha da Fraternidade adotou a luta pela conservação de um dos nossos mais importantes patrimônio cultural. A sanha do capital industrial em querer destrui-lo só pode ser coisa do demônio, por isso o movimento canta: "Na casa do Senhor não existe Satanás. Xô Satanás... Xô Satanás". A propósito, nesta quarta-feira de cinza, pela manhã, ocorrerá mais uma Caravana das Águas, desta vez como abertura da Campanha da Fraternidade. Aleluia! Se o PICICA não fosse ateu-graças-a-Deus, faríamos uma conversão em praça pública. Que soprem os bons ventos da Teologia da Libertação! Saravá, irmão!
Apesar da beleza cênica, mirante da Embratel, na área do Encontro das Águas, corre risco de desabar
Qualquer empreendimento para área precisa levar em consideração perfil geológico e preserva sítios arqueológicos
Manaus, 04 de Março de 2011Elaíze Farias
A bióloga Elisa Wandelli conta que a área onde fica a antiga torre da Embratel, na Zona Leste de Manaus, é um dos locais mais cênicos do mundo, mas encontra-se em completo estado de abandono e degradação.
Ela salienta que a área sofre contínuo processo de erosão, a borda do mirante apresenta risco de desabamento e a grade que isola os visitantes do penhasco ruiu em vários pontos.
“Da falésia de 90 m de altura, é possível ver a mais ampla e esplendorosa visão do Encontro das Águas. Mas o lixo também toma conta do local e o abandono da área faz com que marginais depredem ainda mais e coloquem em risco a vida dos que querem apreciar a paisagem”, diz Elisa.
Apesar dos riscos, a bióloga conta que muitas comunidades da Zona Leste usam o local como área de lazer e realizam piqueniques nos fim de semana sobre as centenárias mangueiras.
A área também é utilizada pelo Movimento S.O.S. Encontro das Águas para suas mobilizações.
Entre elas, a luta pela conservação do Encontro das Águas, a recuperação paisagística da depredação causada pelo Distrito Industrial e a falta de planejamento do uso do espaço publico e urbano.
“A recuperação paisagística da antiga torre da Embratel para o fim que se propõe tem que englobar todo o entorno do degradado Distrito Industrial e a tenebrosa estrada que conduz até este local”, comenta.
Atributos
Elisa Wandelli diz que o projeto que for empreendido na área deve ser regionalizado e mimético ao ambiente.
É preciso também que o projeto conserve a visualização dos perfis geológicos da falésia e que os sítios geológicos da área sejam preservados e não-concretados.
Falésia é uma elevação de relevo constituída por uma encosta vertical extremamente abrupta e íngreme (ou penhasco) que termina no nível do mar ou do rio e está sob permanente erosão hídrica.
“O importante é que os atributos naturais e culturais do mirante sejam preservados e que a população local e o visitante tenha livre acesso a mais esplêndida vista do Encontro das Águas”, observa.
Ribeirinhos
Para o antropólogo Ademir Ramos, a construção de um equipamento turístico para a região do encontro das agias não terá nenhum valor se não estiver contextualizado no cenário local.
Também é preciso uma política cultura, ambiental e turística sob a perspectiva de uma economia solidária, considerado que o encontro das águas é um patrimônio tombado.
“Isso requer de seus próprios moradores proteção e salvaguarda, o que poderia sern feito se o projeto concebido para o local respeitasse sua vocação, bem como as demandas dos ribeirinhos que conhecem os encantos e belezas desse fenômeno original”, diz.
Fonte: A Crítica
Ela salienta que a área sofre contínuo processo de erosão, a borda do mirante apresenta risco de desabamento e a grade que isola os visitantes do penhasco ruiu em vários pontos.
“Da falésia de 90 m de altura, é possível ver a mais ampla e esplendorosa visão do Encontro das Águas. Mas o lixo também toma conta do local e o abandono da área faz com que marginais depredem ainda mais e coloquem em risco a vida dos que querem apreciar a paisagem”, diz Elisa.
Apesar dos riscos, a bióloga conta que muitas comunidades da Zona Leste usam o local como área de lazer e realizam piqueniques nos fim de semana sobre as centenárias mangueiras.
A área também é utilizada pelo Movimento S.O.S. Encontro das Águas para suas mobilizações.
Entre elas, a luta pela conservação do Encontro das Águas, a recuperação paisagística da depredação causada pelo Distrito Industrial e a falta de planejamento do uso do espaço publico e urbano.
“A recuperação paisagística da antiga torre da Embratel para o fim que se propõe tem que englobar todo o entorno do degradado Distrito Industrial e a tenebrosa estrada que conduz até este local”, comenta.
Atributos
Elisa Wandelli diz que o projeto que for empreendido na área deve ser regionalizado e mimético ao ambiente.
É preciso também que o projeto conserve a visualização dos perfis geológicos da falésia e que os sítios geológicos da área sejam preservados e não-concretados.
Falésia é uma elevação de relevo constituída por uma encosta vertical extremamente abrupta e íngreme (ou penhasco) que termina no nível do mar ou do rio e está sob permanente erosão hídrica.
“O importante é que os atributos naturais e culturais do mirante sejam preservados e que a população local e o visitante tenha livre acesso a mais esplêndida vista do Encontro das Águas”, observa.
Ribeirinhos
Para o antropólogo Ademir Ramos, a construção de um equipamento turístico para a região do encontro das agias não terá nenhum valor se não estiver contextualizado no cenário local.
Também é preciso uma política cultura, ambiental e turística sob a perspectiva de uma economia solidária, considerado que o encontro das águas é um patrimônio tombado.
“Isso requer de seus próprios moradores proteção e salvaguarda, o que poderia sern feito se o projeto concebido para o local respeitasse sua vocação, bem como as demandas dos ribeirinhos que conhecem os encantos e belezas desse fenômeno original”, diz.
Fonte: A Crítica
3 comentários:
Dr. Rogelio Casado, são mestres do conhecimento, pessoas iluminadas feito o Sr. e outros do Mov. SOS Encontro das Águas, que dão esperança e energia p/ os simples integrantes deste abençoado Movimento, para continuarem na luta em defesa desse precioso tesouro chamado ENCONTRO DAS ÁGUAS. É uma luta cheia de obstáculos, mas, nenhum deles é maior que a alegria quando todos nós, nos unimos para comemorar a superação dos tais obstáculos. Por falar em comemoração, vamos curtir todos juntos mais uma DELICIOSA CARAVANA DAS ÁGUAS. Até lá, grande mestre do conhecimento.
Dr. Rogelio Casado, são mestres do conhecimento, pessoas iluminadas feito o Sr. e outros do Mov. SOS Encontro das Águas, que dão esperança e energia p/ os simples integrantes deste abençoado Movimento, para continuarem na luta em defesa desse precioso tesouro chamado ENCONTRO DAS ÁGUAS. É uma luta cheia de obstáculos, mas, nenhum deles é maior que a alegria quando todos nós, nos unimos para comemorar a superação dos tais obstáculos. Por falar em comemoração, vamos curtir todos juntos mais uma DELICIOSA CARAVANA DAS ÁGUAS. Até lá, grande mestre do conhecimento.
Está ruindo e eu nem sabia de sua existência. Parabéns ao movimento!
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