PICICA: Administradores públicos rezam pelo fim do regime das chuvas. Mais um dilúvio como o de ontem e as mazelas acumuladas em Manaus por mais de trinta anos transbordarão por todos os cantos. Depois da manifestação dos moradores da Av. Tefé, próximo do bairro do Japiim, agora são os moradores das ruas Magalhães Barata e São Vicente, no bairro do Crespo, que protestam contra os alagações provocadas pela incúria administrativa. Quando esse povo começar a fazer contas e descobrir que o custo da ponte de um bilhão de reais daria pra resolver um "monte" de problemas urbanos, crescerá o sentimento de revolta e indignação popular. E, de nada adiantará culpar os paraenses, pois tais problemas antecedem o exôdo daquele povo. Ademais, eles nunca foram problema. O problema é a competência dos administradores públicos e privados. Os primeiros tem responsabilidades inegáveis sobre os transtornos vividos pelo cidadão comum. Os segundos, ao se valer da promiscuidade com os primeiros, agem impunemente. Como exemplo: uma empresa jornalística, amparada na conivência do poder público, resolveu fazer um muro nos fundos da sua propriedade alagando os imóveis situados acima dessa construção irregular. Na próxima chuva, o PICICA trará imagens do lugar e o nome da empresa.
Moradores do Crespo interditam ruas após alagamentos, em Manaus
- Sex, 29 de Abril de 2011 20:09
- Emanuela Lago
A Polícia Militar esteve no local para evitar maiores transtornos. As vias já foram liberadas.
A ‘barricada’ foi um protesto por conta das alagações causadas pela chuva intensa que castigou a cidade durante todo o dia de hoje, atingindo várias residências e gerando prejuízos aos moradores da área.
Segundo morador do bairro Gilsomar Cordeiro, o problema é antigo, ocorre há 30 anos. “Toda vez que chove isso acontece, já pedimos providência das autoridades, mas, até agora, nada foi feito”, desabafou.
Ainda segundo os moradores, as alagações são ainda piores quando o ‘Igarapé do Grilo’ transborda. Eles disseram que, caso a Prefeitura de Manaus não tome providências, vão quebrar as ruas para que a água possa escoar.
Fonte: Amazonas em Tempo
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