PICICA: "Infância, adolescência, vida familiar roubadas por aqueles que em 1964 se utilizaram do salário, treinamento, fardas, armas que lhes eram fornecidos pelo Estado para derrubar um governo democraticamente eleito." Em tempo: Este post é dedicado à Miriam Abou Yd.
Texto da TV Câmara:
"O vídeo relembra os horrores cometidos durante a ditadura militar, quando milhares de pessoas, contrárias ao regime, morreram ou desapareceram sem deixar pistas. A narrativa cabe aos filhos dos presos políticos, que contam traumas nunca superados. Entre os relatos, alguns fatos são comuns: a incerteza quanto ao nome verdadeiro dos pais, o mundo dividido entre o bem e o mal, o período em que passaram presos e a impossibilidade de compartilhar os acontecimentos com os demais membros da família. Entre os depoimentos, gravados em preto e branco, imagens coloridas da queda do presidente Salvador Allende, no Chile, e das dependências da delegacia de polícia, no bairro paulistano do Tatuapé, onde ficavam presas as famílias dos torturados políticos."
As diretoras Maria Oliveira e Marta Nehring - filhas de guerrilheiros - também dão seus depoimentos.
"O vídeo relembra os horrores cometidos durante a ditadura militar, quando milhares de pessoas, contrárias ao regime, morreram ou desapareceram sem deixar pistas. A narrativa cabe aos filhos dos presos políticos, que contam traumas nunca superados. Entre os relatos, alguns fatos são comuns: a incerteza quanto ao nome verdadeiro dos pais, o mundo dividido entre o bem e o mal, o período em que passaram presos e a impossibilidade de compartilhar os acontecimentos com os demais membros da família. Entre os depoimentos, gravados em preto e branco, imagens coloridas da queda do presidente Salvador Allende, no Chile, e das dependências da delegacia de polícia, no bairro paulistano do Tatuapé, onde ficavam presas as famílias dos torturados políticos."
As diretoras Maria Oliveira e Marta Nehring - filhas de guerrilheiros - também dão seus depoimentos.
15 filhos de guerrilheiros brasileiros falam de suas vidas em meio à ditadura
São pouco mais de 18 minutos de resgate de uma história interrompida: pais e filhos que tiveram suas vidas invadidas e destruídas pela ditadura. Filha que tinha que fingir desconhecer o pai. Sobrinho que "nunca tinha visto" a tia. Filha que não reconheceu o rosto da mãe, totalmente desfigurada pela tortura.
Infância, adolescência, vida familiar roubadas, por aqueles que em 1964 se utilizaram do salário, treinamento, fardas, armas que lhes eram fornecidos pelo Estado para derrubar um governo democraticamente eleito.
O filme é de 1996, gravado em Hi-8, com direção de Maria Oliveira e Marta Nehring, que também dão seus depoimentos.
"15 Filhos" é um "documentário que retrata a época da ditadura militar através da memória de infância dos filhos de militantes presos, mortos ou desaparecidos. Esses depoimentos, dentre os quais se incluem os das diretoras do vídeo, mostram um ângulo pouco conhecido da violência política no Brasil. Foi projetado em vários países – Argentina, Chile, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, entre outros – e também em festivais internacionais e em universidades, escolas e em reuniões de diretos humanos. Desde seu lançamento, em 1996, o vídeo recebeu numerosos prêmios.
Consta no catálogo da Unicef de Filmes sobre Direitos Humanos: "A broadcaster's guide to children's rights" e no "Panorama do Vídeo Brasileiro 1995-2001", editado pelo Ministério da Cultura.".
Para conhecer mais sobre o filme, suas diretores e os personagens visite esta página de onde tirei a sinopse acima.
Infância, adolescência, vida familiar roubadas, por aqueles que em 1964 se utilizaram do salário, treinamento, fardas, armas que lhes eram fornecidos pelo Estado para derrubar um governo democraticamente eleito.
O filme é de 1996, gravado em Hi-8, com direção de Maria Oliveira e Marta Nehring, que também dão seus depoimentos.
Veja o vídeo acima
"15 Filhos" é um "documentário que retrata a época da ditadura militar através da memória de infância dos filhos de militantes presos, mortos ou desaparecidos. Esses depoimentos, dentre os quais se incluem os das diretoras do vídeo, mostram um ângulo pouco conhecido da violência política no Brasil. Foi projetado em vários países – Argentina, Chile, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, entre outros – e também em festivais internacionais e em universidades, escolas e em reuniões de diretos humanos. Desde seu lançamento, em 1996, o vídeo recebeu numerosos prêmios.
Consta no catálogo da Unicef de Filmes sobre Direitos Humanos: "A broadcaster's guide to children's rights" e no "Panorama do Vídeo Brasileiro 1995-2001", editado pelo Ministério da Cultura.".
Para conhecer mais sobre o filme, suas diretores e os personagens visite esta página de onde tirei a sinopse acima.
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