Prefeitura de Santa Cruz do Sul-RS
Dependentes químicos também recebem atendimento no Caps
Além de cuidar das pessoas com problemas mentais, os Caps também disponibilizam unidades destinadas a dependentes químicos. É o caso do serviço instalado em Santa Cruz do Sul em fevereiro deste ano.
Nele, usuários de álcool e outras drogas recebem atendimento de uma equipe formada por médico psiquiatra, terapeuta ocupacional, psicólogo e assistente social. Voltado a pessoas com mais de 18 anos, presta em média 800 atendimentos mensais a 200 pessoas cadastradas. Entre os usuários, homens com mais de 30 anos são a maioria quando o assunto é álcool. Abaixo dessa faixa etária, o maior problema são as drogas.
De acordo com o psiquiatra Fernando Monteiro, o trabalho é voltado ao acolhimento do usuário, que a partir daí recebe o acompanhamento profissional. “O objetivo é criar uma motivação para que essa pessoa se trate”, explica. Para isso são promovidos encontros em grupo e reuniões com as famílias.
A internação somente é adotada em casos extremos. “Ela pode fazer parte do tratamento, mas não é prioridade”, explica. No Caps Álcool Drogas, como é chamado, a forma de recebimento dos pacientes é diferenciada. Enquanto nos demais o encaminhamento é feito por médicos de postos de saúde, nele as pessoas podem chegar diretamente para obter atendimento. A unidade de Santa Cruz funciona na Rua Capitão Pedro Werlang, 59.
CRIANÇA – Outro serviço disponível por meio da rede de atenção à saúde mental é referente ao atendimento público até 18 anos. Para isso, foi instalado em 2002 o Capsia (voltado às crianças e adolescentes). Também com uma estrutura de atendimento semelhante aos demais, oferece oficinas terapêuticas e desenvolve trabalho junto das 85 famílias cadastradas. Foi o segundo deste tipo a entrar em funcionamento no Rio Grande do Sul.
SAIBA MAIS
Para garantir um bom trabalho todos os meses, psicólogos, psiquiatras, enfermeiros e assistentes sociais que atuam nos municípios de abrangência da 13ª Coordenadoria Regional de Saúde se reúnem no Fórum Regional Permanente de Saúde Mental. Os encontros servem para avaliar as ações desenvolvidas e traçar planos. Essa atividade é desenvolvida há 10 anos.
NOTA: Publicado na Gazeta do Sul em 18.11.2006
http://gazeta.via.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=65250&intIdEdicao=1010
PICICA - Blog do Rogelio Casado - "Uma palavra pode ter seu sentido e seu contrário, a língua não cessa de decidir de outra forma" (Charles Melman) PICICA - meninote, fedelho (Ceará). Coisa insignificante. Pessoa muito baixa; aquele que mete o bedelho onde não deve (Norte). Azar (dicionário do matuto). Alto lá! Para este blogueiro, na esteira de Melman, o piciqueiro é também aquele que usa o discurso como forma de resistência da vida.
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