Foto: Lula Helfer /Ag. Assmann
Santos e Baierle: serviços do Caps
garantem mais qualidade de vida
Pacientes vivem uma nova realidade depois da internação
O trabalho como vigia noturno, as poucas horas de sono e a pressão vivida no emprego fizeram Roque Baierle, 45 anos, sofrer com uma crise de estresse que culminou com sua internação em uma clínica psiquiátrica. O tempo passou, mas as marcas ficaram na memória. “Quando estava internado eu ficava numa cela até que passasse a crise. Depois era mandado de novo para casa”, recorda. Ele passou a freqüentar o Caps II em 1998 e não tem queixas quanto ao atendimento que recebeu da equipe que atua na unidade.
Hoje sua realidade é bem diferente. Além das consultas com especialistas em saúde mental, participa da oficina de rádio, desenvolvida com os pacientes. Nos encontros é um dos mais falantes. Gosta de notícias e relata suas experiências com tranqüilidade. “Passei por momentos difíceis, mas hoje estou bem graças à atenção que recebo”, comemora.
Mesmo sem passar por internações, Miguel dos Santos, 30, também reconhece que foi no Caps que passou a ter uma nova vida. Os transtornos mentais que o faziam entrar em crise reduziram e hoje, além de participar dos encontros da oficina de rádio desenvolvida com apoio da Unisc, sabe que seu problema tem solução. “Antigamente a única saída para mim seria a internação. Agora vemos que há outras formas de tratamento”, comenta.
NOTA: Publicado na Gazeta do Sul em 18.11.2006
http://gazeta.via.com.br/default.php?arquivo=_noticia.php&intIdConteudo=65249&intIdEdicao=1010
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