RogelioCasado — 1 de maio de 2010 — Depoimento da psicóloga Luciana, do Centro de Atenção Psicossocial Silvério Tundis, implantado em 6 de maio de 2006, na gestão de Rogelio Casado à frente da Coordenação Estadual de Saúde Mental (2003-2007).
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Nota do blog: A implantação do CAPS Silvério Tundis se reveste de importância porque marca o período em que a Reforma Psiquiátrica deixa para trás a letargia que marcou os anos 1990. Entretanto, nem tudo são flores. Estrategicamente, pretendíamos repassar o primeiro CAPS de Manaus para o poder municipal - a quem compete a implantação de uma rede de CAPS na cidade -, mas até hoje ele continua ligado ao poder público estadual, com equipe que não corresponde às exigências das portarias ministeriais. Tais portarias estabelecem o número e o tipo de profissionais para os CAPS de tipo III. São os CAPS tipo III que credenciam as autoridades sanitárias a desmontar a instituição psiquiátrica, instituição histórica da violência. Ou seja, tão cedo o hospício local não poderá ser desativado. Quanto à presença de usuários na Conferência Municipal de Saúde Mental, ela se refere aos usuários de saúde mental - responsáveis pela conquista da Conferência Nacional de Saúde Mental. O esclarecimento se faz necessário porque já houve, no passado recente, o uso indevido do conceito por um contumaz manipulador, que usou a versão genérica (usuário do SUS) para garantir sua presença num espaço que não lhe diz respeito.
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