PICICA: Em postagem anterior, o PICICA repercutiu a indignação do Grupo Tortura Nunca Mais-RJ, com severas críticas à Comissão Nacional da Verdade. Saiba agora porque ela corre o risco de se transformar numa "Comissão de Meia-Verdade".
Enviado por tvbrasil em 13/10/2011
Em setembro deste ano, a Câmara dos Deputados aprovou, finalmente, a criação da Comissão Nacional da Verdade, a principal exigência de ex-presos políticos e de familiares de desaparecidos durante a ditadura militar no Brasil, que durou de 1964 até 1985.
O Brasilianas.org discute os objetivos da comissão, aprovada em regime de urgência e sem, ao menos, passar pela avaliação de outras comissões parlamentares. Agora, ela segue para apreciação do Senado.
Os principais pontos da proposta, motivo de crítica entre a maioria dos familiares de desaparecidos e ex-presos políticos, são: primeiro, o período de cobertura para avaliar a documentação, com datas de 1946 a 1988, ao invés de cobrir apenas os anos da ditadura milita, prejudicando o foco das pesquisas dos sete membros que irão compor o grupo. Segundo, a comissão não terá autonomia de verbas para viagens e realização de trabalhos mais complexos, sendo subordinada à Casa Civil para solicitações do gênero. E, terceiro, os trabalhos da comissão não serão expostos ao público.
Para debater o tema e, principalmente, a importância de se recuperar o passado, o jornalista Luis Nassif recebe o secretário executivo da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Ramaís de Castro Silveira; o procurador geral da república, Marlon Alberto Weichert; e o jornalista e editor da Revista Adusp, Pedro Pomar.
O Brasilianas.org discute os objetivos da comissão, aprovada em regime de urgência e sem, ao menos, passar pela avaliação de outras comissões parlamentares. Agora, ela segue para apreciação do Senado.
Os principais pontos da proposta, motivo de crítica entre a maioria dos familiares de desaparecidos e ex-presos políticos, são: primeiro, o período de cobertura para avaliar a documentação, com datas de 1946 a 1988, ao invés de cobrir apenas os anos da ditadura milita, prejudicando o foco das pesquisas dos sete membros que irão compor o grupo. Segundo, a comissão não terá autonomia de verbas para viagens e realização de trabalhos mais complexos, sendo subordinada à Casa Civil para solicitações do gênero. E, terceiro, os trabalhos da comissão não serão expostos ao público.
Para debater o tema e, principalmente, a importância de se recuperar o passado, o jornalista Luis Nassif recebe o secretário executivo da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Ramaís de Castro Silveira; o procurador geral da república, Marlon Alberto Weichert; e o jornalista e editor da Revista Adusp, Pedro Pomar.
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