PICICA: Ao menos é o que informa a matéria abaixo. Trata-se de omissão jornalística, ou a abstensão do sindicalismo amazonense e dos movimentos sociais é um fato concreto? A investigar.
Manifestantes calam presidenta Dilma Roussef (PT) durante seu pronunciamento
Com bandeiras e cartazes manifestantes vaiaram a presidente por várias vezes, forçando-a a interromper seu discurso para pedir calma à população
Inauguração da Ponte Rio Negro foi marcada pela manifestação popular
Quem apostou que os manifestantes não chegariam a mostrar seus descontentamentos à presidente Dilma Rousseff (PT) durante a inauguração da ponte Rio Negro, na manhã desta segunda-feira (24), se enganou completamente.
O contingente de policiais civis e militares deslocados para acompanhar a solenidade não foram suficientes para conter a força do grupo formado por grevistas do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), estudantes, proprietários e usuários dos transportes executivos e coletivos de Manaus, que transpuseram as barreiras de contenção e tomaram conta da área reservada para convidados.
Com bandeiras e cartazes os manifestantes vaiaram a presidente por várias vezes, forçando-a a interromper seu discurso para pedir calma a população.
A categoria dos funcionários do TRT estão em greve desde o dia 4 de outubro. Eles estiveram na solenidade para reivindicar a aprovação pela Câmara Federal do Projeto de Lei (PL) 6613/2009, que altera a denominação da Gratificação de Atividade Judiciária (GAJ) para Gratificação Judiciária. Outros protestos da categoria são para extinguir a possibilidade de opção pela remuneração do cargo efetivo para os servidores no exercício de funções comissionadas; limitar o maior vencimento básico da categoria a setenta e cinco por cento do subsídio de Juiz Federal Substituto; enquadrar os servidores da categoria de Auxiliar Operacional de Serviços Diversos.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Servidores da Justiça do Trabalho da 11º Região (AM-RR), o SIMTRAAM/RR), Alan Farias, desde 2009 quando o projeto foi elaborado a categoria vem encontrando resistência junto ao governo Federal e seus aliados.
Já os estudantes e trabalhadores do transporte executivo, reclamaram do recente aumento na tarifa de ônibus, autorizado pelo prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, que inclusive não participou da solenidade. O valor da tarifa do transporte público passou de R$ 2,25 para R$ 2,75, e o transporte executivo de R$ 3 para R$ 5,50.
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