PICICA: "Perguntar se os escritos de Foucault ainda fazer ranger e
cortam os saberes, movem os poderes e deslocam as subjetividades para
lugares outros é uma possibilidade de intervir na atualidade que é a
nossa e não a dele, contudo, nós e ele nos transmutamos em conexões de
forças e intrigas, em meio à tentativa de efetuar ressonâncias e
realizar perguntas a respeito do que inquieta como heterotopias e por
meio de um uso da história que afirme a vida e as atitudes críticas."
Resumo
O
artigo tece um panorama de contribuições de Michel Foucault que nos
auxiliam a pensar a história do presente e a testar a atualidade das
ferramentas constituídas e escritas por ele para nosso tempo, no
Brasil. Foucault esteve por diversas vezes, no Brasil, visitando vários
estados, onde proferiu palestras, conferências, deu entrevistas, fez
passeios, conversou com intelectuais brasileiros, nos anos da Ditadura
Militar, na década de setenta, do século XX. Os momentos em que falava
para estudantes de diferentes áreas do conhecimento, militantes,
pesquisadores, jornalistas entre outros, foi alvo de perguntas e de
registros no Sistema Nacional de Informação (SNI), que enviava para os
arquivos da Ditadura anotações das falas de Foucault e dos que estavam
ouvindo-o e organizando a estada dele em espaços como universidades e
salas diversas.
Fonte: Revista Polis & Psique
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