PICICA:“Manhã Cinzenta é o grande filmexplosão de 1968 e supera
incontestavelmente os delírios pequeno-burgueses dos histéricos
udigrudistas. Montagem caleidocóspia, desintegra signos da luta contra o
Systema – panfleto bárbaro e sofisticado, revolucionário a ponto de
provocar prisão, turtura e iniciativa mortal no corpo de Artysta. O
Cinema Nordestino, Cinema Popular metaforizado em Olney e Miguel Torres,
vítimas dos invasores – Heroys do Brazyl!” - Glauber Rocha.
Emblema: O Filme sobre a Ditadura que levou seu realizador pra prisão
"Olney é a Metáfora de uma Alegorya. Retirante dos sertões para o litoral – o cineasta foi perseguido, preso e torturado. A Embrafilme não o ajudou, transformando-o no símbolo do censurado e reprimido." De Glauber Rocha, em seu livro Revolução do Cinema Novo (Rio de Janeiro. Alambra/Embrafilme: 1981, p. 364)
MANHÃ CINZENTA. Casal de estudantes é preso e torturado por forças repressoras |
"A proposta inicial de Manhã Cinzenta era que viesse a compor um projeto de um filme com três histórias. Dois episódios seriam acrescentados, a saber, uma comédia e um cinema-verdade, além do já existente, que ficou como a versão final. No entanto, com a apreensão de Manhã Cinzenta e a censura, o projeto foi abandonado por Olney São Paulo, ficando apenas um filme de caráter independente que, embora ficasse inédito no Brasil, ganhou muita repercussão em outros países. Exemplo desse reconhecimento e da valorização foi a premiação recebida na Alemanha, bem como as participações em festivais de Cannes, em 1970; Cracóvia, na Polônia; Viña del Mar, no Chile; Pesaro, na Itália, e em Londres." (fonte: Cine Cachoeira)
REPRESSÃO. Personagem alegoriza fascismo e nazismo |
Pra saber mais sobre Olney São Paulo e Manhã Cinzenta:
- Cine Cachoeira - Revista de Cinema da UFRB
- Associação Brasileira de Documentaristas e Curtas-metragistas
- Olney São Paulo - Wikipédia, a enciclopédia livre
“Manhã Cinzenta é o grande filmexplosão de 1968 e supera
incontestavelmente os delírios pequeno-burgueses dos histéricos
udigrudistas. Montagem caleidocóspia, desintegra signos da luta contra o
Systema – panfleto bárbaro e sofisticado, revolucionário a ponto de
provocar prisão, turtura e iniciativa mortal no corpo de Artysta. O
Cinema Nordestino, Cinema Popular metaforizado em Olney e Miguel Torres,
vítimas dos invasores – Heroys do Brazyl!” - Glauber Rocha.
Manhã Cinzenta
Fonte: OUTRO CINE
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