julho 18, 2009

Música é ferramenta de transformação para pacientes com esquizofrenia

Música é ferramenta de transformação para pacientes com esquizofrenia

Carlinhos de Jesus visita o Centro Psiquiátrico do Rio de Janeiro e conversa com o grupo Harmonia Enlouquece. Veja como a música atua como um agente transformador na vida dos pacientes.

A novela "Caminho das Índias" aborda um tema importante: a esquizofrenia. O personagem Tarso, de Bruno Gagliasso, já conscientizou muita gente. Hoje o RJ tratou também deste drama na coluna "Arte pra vida", com Carlinhos de Jesus.

“Estou vivendo no mundo do hospital. Tomando remédio da psiquiatria mental”. Este é o trecho de uma canção. Uma canção chamada “Sufoco da vida”, de autoria de Hamilton de Jesus, do Harmonia Enlouquece. Ele é o personagem de hoje da coluna “Arte pra vida”.

No Harmonia Enlouquece há a prova de como é possível conviver com as diferenças. Fazem parte parte do grupo o diretor do Centro Psiquiátrico Francisco Sael, o Kiko, que toca violão e dirige o centro, o Hamilton de Jesus, que compôs, tem esquizofrenia e é paciente, e o Sidney Dantas, maestro. É um tratamento feito a base de música, música na veia, em que eles lidam com as diferenças, com as dificuldades, com os preconceitos.

“Melhor do que estar sendo excluído e sendo relatado como pessoas que não tem significância na vida. Eu acho que todo mundo tem significância, aqui é uma prova disso. Todo muito sofre preconceito, até se você for normal você sofre”, afirma Hamilton de Jesus.

“O mais interessante é que o Hamilton se descobriu compositor. Aqui no CTJ a gente tem vários dispositivos de arte, não só a música, mas tem o teatro, a dança. Eu não tinha intenção nenhuma de fazer nenhum grupo musical. A ideia era oferecer um espaço de convivência através da música, um dispositivo. E aí ele se descobre compositor. Aí começa em um processo infinito de todo dia chegar com música e aí começamos a produzir, a arranjar”, conta o maestro Sidney Dantas.

Carlinhos de Jesus visita os espaços do centro e conhece familiares de pacientes.

“São pessoas que têm familiares que estão adoencendo agora pela primeira vez. Eles ainda estão sem saber como é essa doença, qual é a perspectiva”, explica uma mulher. “Eu gosto de fazer tanto música quanto pintura, porque a música é ótima e a arte também. Eu estou pintando um quadro para você de presente”, diz Hamilton de Jesus.

Hamilton de Jesus mostrou como é possível conviver com as diferenças e também mostrou que a arte é uma ótima ferramenta de transformação na vida das pessoas.

Visite o site da novela "Caminho das Índias".

Fonte: RJTV 1ª Edição
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2 comentários:

Flávia Muniz Cirilo disse...

Oi,

você saberia dizer onde é esse CTJ, onde foi feita essa reportagem?

abraço,
flávia

PICICA disse...

Não tenho essa informação. Sugiro contato com a emissora de TV.