junho 14, 2010

Nike e Adidas continuam promovendo a exploração do trabalho infantil

A Copa do Mundo e os marxistas: bolas da Adidas e da Nike continuam a ser fabricadas por crianças


Cultura e desportos
Domingo, 13 Junho 2010 21:06
130610_nike Blog do Renatão - Na revista marxista americana The Rustbelt Radical, em inglês em http://rustbeltradical.wordpress.com/2010/06/11/the-world-cup-who-to-support-a-marxist-position/, há conselhos sobre para qual seleção torcer na Copa do Mundo:
"1) Para qualquer país (menos a Inglaterra) contra os Estados Unidos. 2) Para qualquer país que alguma vez foi uma colônia. 2) (sic) Contra qualquer país que alguma vez teve uma colônia. 3) Em caso de jogos entre potências imperialistas, torcer para a que tiver a classe trabalhadora mais militante e mais consciente. 4) No caso de um confronto entre duas ex-colônias, o mesmo se aplica. 5) Um Estado socialista supera todos (não incluímos nessa categoria o time posto em campo pela RDPC" (a Coréia do Norte).

Já o jornal australiano The Sydney Morning Herald divulgou em inglês em http://www.smh.com.au/world/soccer-ball-makers-in-poverty-20100610-y0ls.html uma reportagem de James Rupert que descreve a miséria em que vivem os operários asiáticos que fabricam as bolas de futebol das marcas mais vendidas em todo o mundo. Há treze anos a Adidas, a Nike e outras empresas se comprometeram a não empregar mais crianças em suas fábricas de bolas de futebol, diz a reportagem. Mas o Fórum Internacional sobre Direitos Trabalhistas constatou que "o trabalho infantil continua", para costurar as bolas de futebol, nos três principais países produtores, Paquistão, China e Índia. Como na Tailândia, quarto país produtor, as crianças nesses países de fato deixaram as fábricas de bolas de futebol, mas para costurarem bolas em casa, ou para trabalharem em oficinas mecânicas, olarias, etc. Mesmo os trabalhadores adultos das fábricas de bolas de futebol recebem salários abaixo do nível de subsistência.

Mais da metade dos operários das fábricas de bola da cidade paquistanesa de Stalkol, o maior centro mundial de fábricas de bolas de futebol da Adidas e da Nike, recebe salário abaixo do salário mínimo vigente no Paquistão, de 70 dólares americanos mensais. Para costurar os 32 gomos de uma bola que é vendida nos EUA por 50 dólares, cada trabalhador recebe 5 centavos de dólar.

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