PICICA: Manchete do jornal Amazonas em Tempo, do dia de hoje, dá o que pensar. Um trágico acidente com um ônibus deixou como saldo três mortes. Na hora de apurar as responsabilidades, ninguém quer assumi-las. Em causa, as indenizações cabíveis em acontecimentos desta natureza, um direito inalienável dos familiares dos mortos.
PICICA: Meus caros, não seria o caso de investigar as responsabilidades do bispo de Manaus? Afinal não é ele o responsável por orar para que os motoristas saibam desviar, na hora certa, das milhares de irregularidades que atinge as ruas da cidade, como buracos, depressões, afundamentos, mondrongos e coisas do gênero, que comprometem os veículos que circulam na cidade? Não é ele o responsável por orar para que a frota de ônibus seja renovada, e que essa frota consiga manter vida útil pelo maior tempo possível, sem a quebradeira que as irregularidades costumam provocar nos veículos, sejam leves ou pesados? Não é o bispo quem deve orar para que ônibus com prazo de validade vencida não saiam por aí se desmanchando? O saldo trágico do acontecimento põe em cheque um preceito da cultura cristã. Costuma-se dizer cada um de nós, humanos, tem sua hora de ir ao encontro do Senhor. Mas, cá prá nós, tem alguém facilitando esse encontro, se é que tu me entende. O que aumenta as responsabilidades do bispo, não te parece? Não foi confiado a ele as orações para nos livrar da incúria administrativa com que a questão do transporte vem sendo tratada historicamente em Manaus? Lástima!
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