PICICA: Desde ontem está acontecendo no auditório da Escola Superior de Saúde da Universidade do Estado do Amazonas, na av. Carvalho Leal, a IV Plenária Municipal de Economia Solidária. O encerramento se dará no dia 18 de abril, quinta-feira. O evento seria transmitido para as unidades educacionais da UEA no interior do Estado, que recebem o sinal do Programa Tele-Saúde, tendo como justificativa o recém-criado curso de Economia dessa universidade. Por razões desconhecidas a iniciativa foi abortada e os estudantes frustrados em suas expectativas. Estou certo de que o governador do Estado - parceiro do governo federal -, empenhado na redução da pobreza tanto quanto a presidenta da República, desconhece os percalços que dificultaram parte da programação dessa plenária. Embora o movimento da Economia Solidária seja suprapartidário é notório o envolvimento dos petistas desde as origens do referido movimento, tendo conseguido a façanha de criar uma Secretaria no Ministério do Trabalho e indicar o professor Paul Singer como seu titular. Em Manaus, duas importantes Secretarias de Estado - Secretaria de Estado de Articulação de Políticas Públicas aos Movimentos Sociais e Populares e a Secretaria de Estado de Trabalho - tem como titulares um companheiro e uma companheira do PT. Causa estranheza o fato de que com essa representação, capaz de abrir interlocução com o governo do Estado, que ela não tenha sido mobilizada em nome do alcance de uma iniciativa de interesse popular. Oxalá nada tenha a ver com a cordial hostilidade entre as tendências que convivem dentro do PT. É preciso não perder a perspectiva de que a Universidade do Estado do Amazonas pode ser um parceiro estratégico no campo da formação, de modo a dar suporte efetivo para a expansão da Economia Solidária no interior do Estado.
O Ministério do Trabalho define economia solidária como o conjunto de
atividades que se opõem à exploração do trabalho e dos recursos
naturais, e consideram o ser humano como sujeito e finalidade da
atividade econômica.
Mas como o cooperativismo, a inclusão social, a autogestão e o compartilhamento de resultados com a comunidade local, elementos da economia solidária, podem contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável? O surgimento, no Brasil e no mundo, de diversas experiências de bancos comunitários, de concessão de microcrédito e de criação e circulação de moedas sociais está fazendo aparecer uma nova forma de geração e gestão da riqueza?
Para debater esses e outros assuntos recebemos o economista Paul Singer, uma das maiores autoridades em Economia Solidária no país, e Luigi Verardo, filósofo e entusiasta do movimento. A nossa equipe também conheceu o Banco Comunitário da Cidade de Deus e conversou com Odile Sarue do Ponto Solidário.
Mas como o cooperativismo, a inclusão social, a autogestão e o compartilhamento de resultados com a comunidade local, elementos da economia solidária, podem contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável? O surgimento, no Brasil e no mundo, de diversas experiências de bancos comunitários, de concessão de microcrédito e de criação e circulação de moedas sociais está fazendo aparecer uma nova forma de geração e gestão da riqueza?
Para debater esses e outros assuntos recebemos o economista Paul Singer, uma das maiores autoridades em Economia Solidária no país, e Luigi Verardo, filósofo e entusiasta do movimento. A nossa equipe também conheceu o Banco Comunitário da Cidade de Deus e conversou com Odile Sarue do Ponto Solidário.
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