PICICA: "Em aproximadamente 40 anos de mobilização em defesa da democratização da
saúde, a luta pela Reforma Psiquiátrica Brasileira se fez presente no
decorrer de quatro Conferências Nacionais de Saúde Mental, conquistando
inúmeros avanços como a consolidação do SUS (Sistema Único de Saúde), a
criação de modelos diversificados de atenção integralguns à saúde mental e
novos marcos legais de reorientação da atenção e dos direitos dos (das)
que sofrem com o transtorno mental ou que fazem uso nocivo de drogas." EM TEMPO: Alguns Estados da federação resolveram andar na contramão, Rio e São Paulo entre eles. No Amazonas se faz "boca-de-siri".
Documentário sobre a história da Reforma Psiquiátrica Italiana
* * *
SEMANA DA LUTA ANTIMANICOMIAL 2013
Qual da sua loucura?
.:: Apresentação
Semana da Luta Antimanicomial 2013 - Qual a sua loucura?
Em tempos de opressão, marcados pela intensa velocidade de informações,
onde as exigências são cada vez mais complexas, em uma sociedade
competitiva e orientada pelo ter em lugar do ser, o CRP SP, no marco das
ações para a Semana da Luta Antimanicomial 2013, pergunta: Qual a sua
loucura?
Esta é uma questão que queremos debater este ano, através de uma programação construída junto a entidades, serviços, coletivos e movimentos sociais antimanicomiais.
Em aproximadamente 40 anos de mobilização em defesa da democratização da saúde, a luta pela Reforma Psiquiátrica Brasileira se fez presente no decorrer de quatro Conferências Nacionais de Saúde Mental, conquistando inúmeros avanços como a consolidação do SUS (Sistema Único de Saúde), a criação de modelos diversificados de atenção integral à saúde mental e novos marcos legais de reorientação da atenção e dos direitos dos (das) que sofrem com o transtorno mental ou que fazem uso nocivo de drogas.
A realidade do estado de São Paulo segue na contramão da reforma psiquiátrica, com práticas higienistas e opostas à lógica da liberdade, princípio fundamental de uma vida plena de direitos. Aqui, os dispositivos manicomiais vêm se ampliando de maneira assustadora, com outra "cara", como casas de repouso para idosos, comunidades terapêuticas, ações de internações compulsórias em massa e sem critérios clínicos, entre tantos outros que segregam e excluem milhares de pessoas.
As ações do governo caminham na direção de mais polícia nas ruas, menos liberdade, aumento da violência e encarceramento. A população pobre, sobretudo os jovens e negros, que sofrem no cotidiano a criminalização de sua condição, é a mais afetada por esse tipo de política. A juventude tem passado pelo cerceamento de liberdades, acompanhado pelo aumento no número de mortes nas periferias com a justificativa da guerra às drogas, do combate ao tráfico e da "criminalidade". A "dependência química" tornou-se banal, mas os maiores riscos e danos relacionados à drogas são causados pelo proibicionismo, que expande o poder punitivo e nega direitos fundamentais.
Para defender a continuidade e o fortalecimento das políticas previstas na Reforma Psiquiátrica Antimanicomial e, para levar esta discussão para a sociedade brasileira, o CRP SP problematiza as tensões, contradições e traz tudo isso para o debate em 2013.
Qual a sua loucura?
Fique de olho em nossa programação e participe!
Esta é uma questão que queremos debater este ano, através de uma programação construída junto a entidades, serviços, coletivos e movimentos sociais antimanicomiais.
Em aproximadamente 40 anos de mobilização em defesa da democratização da saúde, a luta pela Reforma Psiquiátrica Brasileira se fez presente no decorrer de quatro Conferências Nacionais de Saúde Mental, conquistando inúmeros avanços como a consolidação do SUS (Sistema Único de Saúde), a criação de modelos diversificados de atenção integral à saúde mental e novos marcos legais de reorientação da atenção e dos direitos dos (das) que sofrem com o transtorno mental ou que fazem uso nocivo de drogas.
A realidade do estado de São Paulo segue na contramão da reforma psiquiátrica, com práticas higienistas e opostas à lógica da liberdade, princípio fundamental de uma vida plena de direitos. Aqui, os dispositivos manicomiais vêm se ampliando de maneira assustadora, com outra "cara", como casas de repouso para idosos, comunidades terapêuticas, ações de internações compulsórias em massa e sem critérios clínicos, entre tantos outros que segregam e excluem milhares de pessoas.
As ações do governo caminham na direção de mais polícia nas ruas, menos liberdade, aumento da violência e encarceramento. A população pobre, sobretudo os jovens e negros, que sofrem no cotidiano a criminalização de sua condição, é a mais afetada por esse tipo de política. A juventude tem passado pelo cerceamento de liberdades, acompanhado pelo aumento no número de mortes nas periferias com a justificativa da guerra às drogas, do combate ao tráfico e da "criminalidade". A "dependência química" tornou-se banal, mas os maiores riscos e danos relacionados à drogas são causados pelo proibicionismo, que expande o poder punitivo e nega direitos fundamentais.
Para defender a continuidade e o fortalecimento das políticas previstas na Reforma Psiquiátrica Antimanicomial e, para levar esta discussão para a sociedade brasileira, o CRP SP problematiza as tensões, contradições e traz tudo isso para o debate em 2013.
Qual a sua loucura?
Fique de olho em nossa programação e participe!
Fonte: CRP
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