Foto: Rogelio Casado - Quarteirão sem tombamento
Manaus-AM, março/2007
À execeção do prédio da esquina, de propriedade inglesa, onde funcionou a filial da Booth Line Limited, com sede em Liverpool - companhia de navegação onde trabalhou meu pai, o comandante Rogelio Casado Marinho, prático da bacial fluvial da Amazônia -, os demais foram propriedade dos portugueses que abandonaram Manaus com a derrocada do Ciclo da Borracha.
Manaus-AM, março/2007
À execeção do prédio da esquina, de propriedade inglesa, onde funcionou a filial da Booth Line Limited, com sede em Liverpool - companhia de navegação onde trabalhou meu pai, o comandante Rogelio Casado Marinho, prático da bacial fluvial da Amazônia -, os demais foram propriedade dos portugueses que abandonaram Manaus com a derrocada do Ciclo da Borracha.
Segundo o historiador Antonio Loureiro, dá noite para o dia, na primeira metade do século XX, dos 40 mil habitantes da cidade de Manaus, cerca de 20 mil deixaram a cidade rumo ao Rio de Janeiro ou a Lisboa. Algumas décadas depois, quase todo o quarteirão foi vendido para Cassiano Batará Assunção, proprietário do jornal Diário do Amazonas, que, nos anos 1990, venderia todos os imóveis para o Porto privatizado de Manaus (fonte: jornalista Deocleciano Bentes de Souza, que, brevemente, estará lançando o livro de memórias: "Por trás das rotativas"). Além do Porto, até as ruas do entorno foram privatizadas. Vôte!!!
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