julho 30, 2008

Para Miriam Abou-Yd, Ana Marta Lobosque e Rosemeire Silva, com açúcar e com afeto

CAIS

O Encontro da Rede Nacional Internúcleos da Luta Antimanicomial - RENILA - terminou com mais de 15 propostas discutidas em dois dias de trabalho. Entre outros assuntos foram debatidas as múltiplas faces da representação de seus militantes, as relações institucionais e intersetoriais, o movimento social, a formação, a educação e comunicação na luta por uma sociedade sem manicômios, os fundamentos éticos da militância, as alianças e a independência no horizonte das relações políticas, o processo de despartidarização do movimento antimanicomial, o protagonismo dos usuários, bem como as questões da identidade e do confronto ideológico, que não abre mão da dureza da crítica sem perder a ternura jamais, e o compromisso de andar sempre em boa companhia.

Aos companheir@s das Minas Gerais - aqui representadas por uma trindade feminina: Miriam Abou-Yd, Ana Marta Lobosque e Rosemeire Silva - onde se desenvolve uma das mais sólidas experiências em saúde mental, com seus CERSAMs (Centro de Referência em Saúde Mental), Centros de Convivências, Moradias Assistidas, uma singela homenagem deste blogueiro pelo que elas representam no campo da luta por uma sociedade sem manicômios. Ausentes do encontro, mas presentes em nossos corações e mentes. A elas dedico essa bela canção:

Cais (Milton Nascimento e Ronaldo Bastos)

Para quem quer se soltar, invento o cais

Invento mais que a solidão me dá

Invento lua nova a clarear

Invento o amor e sei a dor de me lançar

Eu queria ser feliz

Invento o mar

Invento em mim o sonhador

Para quem quer me seguir, eu quero mais

Tenho o caminho do que sempre quis

E um saveiro pronto pra partir

Invento o cais

E sei a vez de me lançar

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