janeiro 02, 2009

Señoras y señores, Douglas Diegues

Foto: Bruno Torturra - Douglas Diegues
ENTREVISTAS


Quinta-feira, 1/1/2009

Douglas Diegues

Julio Daio Borges

Douglas Diegues, um poeta radicado em Ponta Porã (MS), com pouco mais de 40 anos, é o maior representante do Portunhol Selvagem no Brasil - embora negue que exista um único "portunhol selvagem"; que ele, Douglas, o tenha inventado; e que, ainda, tenha havido qualquer apropriação de sua idéia original por parte de outros escritores, jornalistas e editores.

Como Douglas Diegues mesmo define, seu Portunhol Selvagem nasce da "tripla fronteira" do Mato Grosso do Sul, misturando, justamente, português do Brasil, espanhol do Paraguai e variações do guarani ainda falado pelo índios (e/ou seus descendentes) na região. Reconhecido por poetas importantes de outras gerações, como
Régis Bonvicino e Glauco Mattoso, Douglas é, em toda sua complexidade linguística, uma das vozes mais originais dos últimos anos. Publicou, entre outros livros, Dá gusto andar desnudo por estas selvas - sonetos salvajes (2002), Uma Flor na Solapa da Miséria (2006) e El Astronauta Paraguayo (2008).

Nesta Entrevista - com respostas em Portunhol Selvagem (por supuesto, sem tradução, com pouca revisão e quase nenhuma formatação) - Douglas Diegues conta da invenção de "seu" portunhol; aborda, com condescendência, a questão dos diluidores; evoca o reconhecimento (igualmente crítico); paga seu tributo a
Manoel de Barros; fala, ainda, de sua própria editora, a Yiyi Jambo; e aborda, naturalmente, sua relação com a internet através de seu blog. Douglas, sem apego maior, escancara as portas do seu Portunhol Selvagem:
"Quem quiser fazer, vae y faz, usando suo repertório y sua competência". Avanti! - JDB.

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