Light oficializa Jerson Kelman na presidência
O conselho de administração da Light confirmou, nesta terça-feira, dia 2 de março, o nome de Jerson Kelman para a presidência. Ex-diretor geral da Agência Nacional de Águas (ANA) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Kelman vai ocupar o lugar de José Luiz Alquéres, que pasa a ser o presidente do conselho da empresa. A Light divulgará ainda hoje fato relevante sobre a mudança na diretoria.
Jerson Kelman lançou, no ano passado, pela Synergia Editora o livro Desafios do Regulador, que, muito além de resgatar um pouco do dia a dia de um homem público que tem que tomar decisões sobre temas complexos - e que afetam grandes interesses econômicos e milhões de pessoas - , revela o que ainda precisa ser feito para consolidar as agências reguladoras.
O livro, lançado em coedição com o Centro de Estudos Econômicos do Setor Energético (CEE) – uma parceria entre a PSR Consultoria e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) tem seis partes, tratando dos seguintes temas: agências reguladoras; confiabilidade no fornecimento de energia elétrica; concessões e autorizações; cálculo tarifário; oportunidades para Parcerias Público-Privadas; e as usinas do Madeira e o Ministério Público
* Mais algumas sobre este senhor: Ele foi o responsável pelos estudos financiados pelo Banco Mundial sobre os recursos hídricos brasileiros. Foi a partir dos resultados desses estudos que o então Senador José Serra (PSDB) apresentou o PL 266, cujo objetivo fundamental era garantir o acesso da iniciativa privada na prestação dos serviços de saneamento. Todavia, somente naqueleas cidades que realmente interessavam ao "mercado". Ou seja, menos de 400 dos 5.000 municípios brasileiros. O resto? Ora, o resto... Outra questão: foi ele um dos que mais pressionaram o IBAMA a dar licença para a a construção das usinas hidrelétricas do Madeira - Santo Antonio e Jirau -, em Rondônia.
A notícia acima mostra muito bem o imbricamento entre interesses privados, governamentais (da tecnoburocracia, em especial) e dos financiadores dos grandes projetos de infra-estrutura, entre outros. Pessoas como Jerson Kelman passam pelo aparelho do estado tão somente para viabilizar os interesses privados. Depois saem e assumem altos cargos e polpudos salários na iniciativa privada.... É o Brasil!
Abraços.
Guilherme Carvalho
FASE Amazônia
Nota do blog: No Amazonas também temos nossos jersons-kelmans-da-vida.
O conselho de administração da Light confirmou, nesta terça-feira, dia 2 de março, o nome de Jerson Kelman para a presidência. Ex-diretor geral da Agência Nacional de Águas (ANA) e Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Kelman vai ocupar o lugar de José Luiz Alquéres, que pasa a ser o presidente do conselho da empresa. A Light divulgará ainda hoje fato relevante sobre a mudança na diretoria.
Jerson Kelman lançou, no ano passado, pela Synergia Editora o livro Desafios do Regulador, que, muito além de resgatar um pouco do dia a dia de um homem público que tem que tomar decisões sobre temas complexos - e que afetam grandes interesses econômicos e milhões de pessoas - , revela o que ainda precisa ser feito para consolidar as agências reguladoras.
O livro, lançado em coedição com o Centro de Estudos Econômicos do Setor Energético (CEE) – uma parceria entre a PSR Consultoria e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) tem seis partes, tratando dos seguintes temas: agências reguladoras; confiabilidade no fornecimento de energia elétrica; concessões e autorizações; cálculo tarifário; oportunidades para Parcerias Público-Privadas; e as usinas do Madeira e o Ministério Público
* Mais algumas sobre este senhor: Ele foi o responsável pelos estudos financiados pelo Banco Mundial sobre os recursos hídricos brasileiros. Foi a partir dos resultados desses estudos que o então Senador José Serra (PSDB) apresentou o PL 266, cujo objetivo fundamental era garantir o acesso da iniciativa privada na prestação dos serviços de saneamento. Todavia, somente naqueleas cidades que realmente interessavam ao "mercado". Ou seja, menos de 400 dos 5.000 municípios brasileiros. O resto? Ora, o resto... Outra questão: foi ele um dos que mais pressionaram o IBAMA a dar licença para a a construção das usinas hidrelétricas do Madeira - Santo Antonio e Jirau -, em Rondônia.
A notícia acima mostra muito bem o imbricamento entre interesses privados, governamentais (da tecnoburocracia, em especial) e dos financiadores dos grandes projetos de infra-estrutura, entre outros. Pessoas como Jerson Kelman passam pelo aparelho do estado tão somente para viabilizar os interesses privados. Depois saem e assumem altos cargos e polpudos salários na iniciativa privada.... É o Brasil!
Abraços.
Guilherme Carvalho
FASE Amazônia
Nota do blog: No Amazonas também temos nossos jersons-kelmans-da-vida.
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