Nota do blog: A Nestlé faz mal saúde humana. Durante anos, graças a indução publicitária, ela convenceu mulheres a trocar o leite materno pelo leite industrializado. Agora ela faz mal ao meio ambiente. A denúncia é do Greenpeace, aquela entidade que defende a vida do planeta no atacado, mas deixa a desejar no varejo. Até agora eles não se manifestaram contra o obra do terminal portuário das Lajes (em frente ao santuário dos jaraquis, que desovam no Encontro das Águas - do rio Negro com o rio Solimões, que formam o rio Amazonas em território brasileiro). Assine a petição abaixo, mas cobre também a posição da entidade contra o anunciado desastre ambiental a ser provocado no Amazonas por uma subsidiária da VALE, aquela empresa que não respeita meio ambiente.
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Nestlé, dê um tempo para as florestas
Há uma semana, o Greenpeace tem deixado a Nestlé de cabelo em pé. Tudo começou com um vídeo-denúncia exigindo que a Nestlé pare de usar óleo de dendê de empresas que destroem as florestas tropicais da Indonésia - atingindo as comunidades locais e os oragotangos nativos. De lá para cá, graças às trapalhadas da empresa para encobrir os fatos, ciberativistas de todo o mundo deram um show de bola com inúmeros protestos on-line.
Dê só uma olhada:
* A Nestlé pediu para que o YouTube tirasse nosso vídeo da
web, mas, como muita gente já tinha repostado, ele começou a
pipocar em diversas contas ficou impossível eliminá-lo do ar.
Até agora, mais de 600 mil pessoas já assistiram ao vídeo.
* Os usuários do Facebook visitaram a página da Nestlé
para perguntar se a empresa iria parar de comprar de fornecedores
que desmatam para plantar dendê e receberam respostas mal-educadas.
Apesar da tentativa da Nestlé de abafar o caso, inúmeros sites e
blogs deram a notícia.
* Mais de 100 mil pessoas em todo o mundo enviaram ao presidente da
Nestlé na Suíça, Paul Bulcke, uma carta apontando os problemas e
pedindo soluções.
As ações de cada um de vocês têm um grande impacto na decisão da Nestlé. Se você não participou, ainda dá tempo.
Envie um e-mail exigindo que a empresa pare de usar óleo de dendê produzido às custas da destruição das florestas. Depois não se esqueça de compartilhar nosso vídeo com seus amigos.
Obrigado pelo seu apoio,
Greenpeace
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Peça a Nestlé que pare de destruir as florestas da Indonésia para produzir chocolate
A Nestlé compra óleo de dendê para seus chocolates da empresa Sinar Mas, que destrói a floresta da Indonésia para plantar dendezeiros e eucalipto para produzir papel. A sobrevivência de comunidades locais e dos orangotangos, nativos da floresta, está ameaçada. Participe.
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Prezado Paul Bulcke,
Presidente da Nestlé
O óleo de dendê que você compra para produzir o chocolate “Kit Kat” é resultado da destruição das florestas tropicais da Indonésia. Grandes empresas, como a Sinar Mas, destroem a vegetação primária, chamada floresta de turfa, para plantar dendezeiro, mais eucalipto para produzir papel.
A destruição ameaça a sobrevivência dos orangotangos, nativos da floresta, e das comunidades locais, além de emitir gases de efeito estufa que contribuem para o aquecimento global.
Você e as empresas com quem você comercializa óleo de dendê estão envolvidas na destruição da floresta de turfa.
A Nestlé, maior empresa de alimentos e bebidas do mundo, compra mais de 320 mil toneladas de óleo de dendê por ano. Sua co-responsabilidade sobre a destruição das florestas indonésias é clara. A empresa precisa influenciar mudanças positivas na cadeia de produção de seus fornecedores.
Mesmo com o bom exemplo da Unilever, multinacional de alimentos e cosméticos que já cancelou seu contrato com a Sinar Mas pelas práticas irresponsáveis, a Nestlé não toma nenhuma atitude.
Nestlé, pare de fugir de sua responsabilidade e assuma esse problema. É preciso:
- Interromper relações comerciais com qualquer empresa do Grupo Sinar Mas;
- Parar de comprar produtos de empresas que comercializam óleo de dendê, papel e celulose da Sinar Mas;
- Pressionar o governo e as indústrias da Indonésia para proteger a floresta de turfa, e estabelecer uma moratória pelo fim do desmatamento.
Para assinar a petição, acesse http://greenpeace.org.br/kitkat/
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