março 23, 2010

Xô, capitalismo selvagem! Contra o capital predatório, a força da arte!

SOS Encontro das Águas
Fotos: Valter Calheiros (à exceção do Encontro das Águas) Manaus, 21.03.2010




Nota do blog: Por recomendações médicas estou de "molho", razão porque não pude me envolver na programação do ato público em defesa do Encontro das Águas, sobrecarregando os companheiros Ademir Ramos, Elisa Wandelli, Lucilene Pontes (Lulu), Marisa Lima e tantos outros. Mas lá estive - domingo, 21 - com minha dupla representação - como Pro-Reitor de Extensão da Universidade do Estado do Amazonas e como fundador da Associação Amigos de Manaus. Iria de maca, se preciso fosse, com todo o aparato pra não morrer de desidratação naquele sol senegalês. Lá estiveram os movimentos sociais, inclusive o Movimento Nacional pela Moradia, que fez sua primeira adesão pública ao moDesta vez, o que mais me emocionou foi ver a presença da arte e da cultura representada por Candinho e Inês, Pereira, Nicolas Jr. e Celdo Braga com seu "Grupo Imbaúba". Inês derreteu nossos corações, ao revelar que parte da sua infância foi vivida no costa da Terra Nova (área do entorno do Encontro das Águas). Pereira é uma dessas entidades que parece habitar o coração da planície amazônica. Nicolas Jr. é quem melhor representa o espírito moleque e crítico das nossas cunhãs e curumins, com sua linguagem inconfundível. Mas, com todo o meu carinho pelo trabalho desses excelentes músicos e compositores, acho que Celdo Braga é a propria encarnação do coração amazônida, com letras que espelham o que somos como povo da floresta. Certamente, foi a presença desses artistas carismáticos, amados por seu público, que fez a diferença em mais esse ato público em defesa do Encontro das Águas. É hora de fazermos um belo show no Largo de São Sebastião. Há clima para isso. E depois, como disse um músico-poeta: "a praça é do povo, como o céu do avião".

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