PICICA: "O procurador destaca que, mesmo com a redução de cinco para apenas uma das barragens previstas no rio Xingu, Belo Monte continua a representar um impacto muito forte, com a morte da fauna do rio, deterioração da água e, consequentemente, das condições tanto de indígenas como de brancos que dependem desse recurso natural. Ele acredita que, em face das evidentes ilegalidades no processo de licenciamento da usina, o Supremo Tribunal Federal (STF) acabará por decretar a inconstitucionalidade da licença da obra, o que não foi levado em conta pelos desembargadores do Tribunal Federal Regional (TRF1), em recente julgamento de uma das 12 ações interpostas pelo Ministério Público do Pará contra Belo Monte."
Enviado por FNComunicacao
em 23/11/2011
Marcos Valério, jornalista, entrevista o
porcurador da Repúplica, Felício Pontes, sobre a usina de Belo Monte e
suas consequências para o meio ambiente e a sociedade.
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Entrevista com o procurador esclarece impacto socioambiental de Belo Monte no Xingu - vídeo
No vídeo a seguir, de 16min14, o
procurador do Ministério Público do Pará, Felício Pontes Jr., esclarece o
impacto socioambiental que a Usina Hidrelétrica de Belo Monte poderá
trazer às pessoas que moram na bacia do Xingu, na Amazônia.
Pontes
inicia sua fala relatando o histórico do projeto da usina desde sua
origem, na ditadura militar (quando a hidrelétrica se denominava
Kararaô), passando pelos impedimentos que encontrou o governo FHC para
implementar esse projeto (já chamado de Belo monte), ao irregular
licenciamento durante o governo Lula, até o início da construção, no
governo Dilma Rousseff.
O
procurador destaca que, mesmo com a redução de cinco para apenas uma
das barragens previstas no rio Xingu, Belo Monte continua a representar
um impacto muito forte, com a morte da fauna do rio, deterioração da
água e, consequentemente, das condições tanto de indígenas como de
brancos que dependem desse recurso natural. Ele acredita que, em face
das evidentes ilegalidades no processo de licenciamento da usina, o
Supremo Tribunal Federal (STF) acabará por decretar a
inconstitucionalidade da licença da obra, o que não foi levado em conta
pelos desembargadores do Tribunal Federal Regional (TRF1), em recente
julgamento de uma das 12 ações interpostas pelo Ministério Público do
Pará contra Belo Monte.
Fonte: Personal Escritor
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