dezembro 06, 2011

Todos os rios passam em nossas vidas: uma ode aos rios amazônicos

PICICA: Este é um ano de grandes revelações para o futuro do bioma amazônico e para a saúde do planeta. Primeiro, os pesquisadores descobriram (entre eles uma pesquisadora de Parintins-AM, terra dos bois Caprichoso e Garantido) que existe um rio subterrâneo em toda a extensão abaixo do leito do majestoso rio Amazonas. Agora, veja o estimado pesquisador Antonio Nobre (não o conheço pessoalmente, mas gosto dele desde pequenino) revelando a existência de um outro rio. Só que desta vez é um rio aéreo. É isso mesmo que seus olhinhos acabaram de ler: temos um rio sobre nossas cabeças. Não corremos nenhum risco de dilúvios, nem por baixo, em por cima. Corremos, sim, o risco de uma seca braba se as transnacionais insistirem, com o consentimento de governos que alardeiam falsa soberania para justificar o revival das teses desenvolvimentistas, as mesmas que inundaram o Brasil com obras faraônicas. É o caso do desastre Belo Monte e outras 30 hidrelétricas que serão construídas na Amazônia, se ficarmos sentados na poltrona ou usando as redes sociais apenas como lazer eletrônico. Políticas de governo para a Amazônia são muito sérias para ficar apenas nas mãos de governos, seja ele qual for. Cá pra nós - PQP! -, tem governo que não aprende com o passado. 


Enviado por  em 01/03/2011
Antonio Donato Nobre pesquisa as interações entre as florestas e a atmosfera. Sua pesquisa revelou que há verdadeiros rios de vapor correndo por cima da Floresta Amazônica e carregando umidade para boa parte do continente. Graças a esses rios, a América do Sul não é desértica como a África. Sua pesquisa mostra a fragilidade da floresta num cenário de mudanças climáticas e o imenso risco que corremos se a perdermos.

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