PICICA: "O objeto nasce do movimento de expor. Uma vez nascido, a materialidade do objeto facilmente trás conotações do concreto, do real, do verdadeiro; o oposto do efêmero, do conceitual, do imaginário. O real inegável do ferro, por exemplo. o real da pedra dura. Por isso objetos são usados para evidenciar o real das nossas definições da realidade. Procuramos nos objetos pontos de ancoragem, que ajudam a manter a definição do real no lugar. (...) É ilusório a idéia de que os objetos pertencem ao domínio dos fatos inegáveis. (...) A realidade do objeto é precária. O significado de um objeto muda dependendo do contexto onde ele se encontra ou de quem está envolvido com ele. (...) Os objetos tem um biografia. Os objetos não permancem a mesma coisa durante a sua vida."
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