PICICA: Quando o Porto do Chibatão desmoronou no dia 17 de outubro, seu proprietário revelou para a imprensa local que ele fez tudo o que as autoridades pediram. O que a investigação jornalistíca tornou pública indica que essa história está mal contada. Ao que se conclui que não está descartada a conivência de algumas autoridades. Desde 2001, elas sabiam das irregularidades. Diante de tanta irresponsabilidade, o que o cidadão espera é que o parlamento não se omita em suas obrigações, ou precisaremos mais um movimento popular para que se estabeleça a verdade de projetos mal formulados, geradores de perversos impactos socioambientais? O movimento SOS Encontro das Águas, que acaba de obter uma importante conquista com o tombamento de um dos nossos maiores patrimônios paisagísticos, deu um bom exemplo de como mobilizar a sociedade para que novos empreendimentos não degradem a orla rio Negro, não submetam trabalhadores a riscos, nem exponham a vida das nossas comunidades. Não é mais possível conviver com a falta de respeito à legislação ambiental, tampouco com a indiferença de quem deveria por elas zelar. Recomendamos a leitura das seguintes matérias, publicadas na imprensa local: Autoridades sabiam de irregularidades no porto Chibatão, Relatórios apontavam riscos no Porto Chibatão, Vereadores falam em CPI para apurar acidente no Chibatão. Certamente os interesses em jogo irão abafar a iniciativa da minoria parlamentar pela abertura de uma CPI. Mas seria exemplar se a mídia ajudasse o cidadão a entender com quantos paus se faz a jangada da irresponsabilidade, para evitar futuras tragédias em nossa cidade. A Associação dos Amigos de Manaus está de olho no rumo dos acontecimentos.
Vídeo mostra o momento em que aconteceu o desmoronamento no Porto Chibatão, no dia 17/10.
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