PICICA: Não é todo dia que se consegue um feito como o Tombamento do Encontro das Águas. Os manauaras tem a mais legítima das motivações para festejar um acontecimento que é um dos maiores legados para as futuras gerações. Comemoração por aqui não se faz nem com churrascada, nem com feijoda; é com peixada que se celebram as vitórias populares. Pacú, Tucunaré, Tambaqui na brasa, variedade é o que não há de faltar. E com o visual do Encontro das Águas, aí é tudo o que se quer de bom enquanto não sai o projeto do arquiteto Oscar Niemayer, - se é que ele sairá -, no qual está previsto um restaurante, salvo engano. A oportunidade é boa para reencontrar os companheiros de luta, e entre um papo e outro estabelecer novas estratégias para enfrentar os assanhadinhos que começaram a plantar na mídia a idéia de que o tombamento do Encontro das Águas não é impeditivo da construção do terminal portuário. Não é uma ova! Ainda ontem flagramos comunitários traíras vestindo as camisetas distribuídas pela empresa, num claro sinal que vem mais propaganda enganosa por aí. O que eles não revelam é que existem oito pontos de estudos para a implantação de um terminal portuário necessário às atividades do Polo Industrial de Manaus. O que não falta são áreas degradadas para tal finalidade. No Encontro das Águas, não. Onde já se viu tamanho desrespeito para com o sagrado?
PICICA - Blog do Rogelio Casado - "Uma palavra pode ter seu sentido e seu contrário, a língua não cessa de decidir de outra forma" (Charles Melman) PICICA - meninote, fedelho (Ceará). Coisa insignificante. Pessoa muito baixa; aquele que mete o bedelho onde não deve (Norte). Azar (dicionário do matuto). Alto lá! Para este blogueiro, na esteira de Melman, o piciqueiro é também aquele que usa o discurso como forma de resistência da vida.
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