PICICA: "Oito anos de ataques sistemáticos ao presidente Lula e a entrada com todas as fichas na campanha pró-Serra e contra Dilma Rousseff sangraram um pouco os recursos do PIG. Franklin Martins no comando da SECOM descentralizou a política de publicidade, fazendo com que pequenos jornais, rádios e tvs locais conseguissem uma fatia de publicidade governamental que até então era gasta em bloco para alimentar os grandes jornais do Rio de Janeiro e São Paulo e Tv Globo. (...) Na esperança de convencer a presidenta a esquecer as mágoas e com seu cargo e importância prestigiar a festa da Ditabranda, os irmãos Frias foram bater na porta do Planalto com o pires nas mãos. Foram atendidos: Dilma compareceu e fez um discurso lamentável, confundindo liberdade de imprensa com liberdade de expressão, chancelando o jornalismo da Folha."
De: dilmanaweb | Criado em: 20/09/2010
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Dilma e a ‘Operação doçura’ na mídia velha
Por Conceição Oliveira do Blog Maria Frô, twitter: @maria_fro
Nas últimas semanas é de fato impressionante a ‘operação transformação‘ ocorrida na mídia velha em relação ao tratamento dado à imagem e à história de Dilma Rousseff. Para avaliar o tamanho da mudança, recordemos alguns breves episódios:
Folha e as ‘acusações de futuro’
A gama de adjetivos detratores que a então ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, recebeu quando a velha mídia entendeu que ela seria a candidata à sucessão de Lula foi imensa. Desde 2009 pelo menos os ataques foram constantes: ‘terrorista’ com direito até a publicação em primeira página de spam produzido em blog de extrema-direita pela Folha de São Paulo; ‘princesinha nórdica‘ como gostava de repetir o ex-presidente FHC, ‘poste’, ‘imunda‘, ‘abortista‘, ‘assassina de criancinhas’, ‘lésbica’ (como se isso fosse um defeito grave) e ainda por cima ‘infiel’ e outros termos, somados a calúnias e factóides repetidos exaustivamente por políticos demotucanos, reverberados na mídia velha e retro-alimentados pela TFP, passando pelo Pró-vida, por Mônica Serra, mulher do candidato José Serra…
Tais calúnias e preconceitos de toda ordem inundaram a Internet nos blogs de extrema-direita oficiais e oficiosos, redes sociais, e-mail e foram materializados em panfletos colados em porta de igrejas, supermercados, postes nas ruas…
Durante a campanha, o jornal Folha de São Paulo fez até ‘acusação de futuro’ contra a candidata Dilma Rousseff. Ela respondeu as acusações denominando o jornal e a matéria de: “parciais, enviesados, escandalosos e de má-fé”:
(Veja o vídeo acima)
Nem após a vitória de Dilma Rousseff sobre José Serra o jornal Folha de São Paulo, a revista Veja e afins lhe deram folga: dia 1 de novembro várias manchetes estampavam a ‘denúncia’, bem ao estilo do velho PIG, de que a presidenta não havia ido à festa da vitória celebrar com os militantes em Brasília. A intenção era, como sempre, a de reforçar a imagem de Dilma como ‘antipática’ e ‘anti-popular’.
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